Vale e Anglo American negociam um novo projeto

A Vale anunciou ontem que teve conversas preliminares com a Anglo American sobre a possibilidade de desenvolver, em parceria, recursos minerários do Projeto Serpentina.

O desenvolvimento dos recursos minerários de Serpentina, detidos pela Vale, seria uma forma de potencializar a infraestrutura de processamento e logística já existente nas operações de minério de ferro do Minas-Rio, da Anglo American.

O projeto Serpentina localiza-se nos municípios de Conceição do Mato Dentro, Santo Antônio do Rio Abaixo e Morro do Pilar, no Médio Espinhaço e região Central, e compreende direitos minerários contíguos ao Minas-Rio.

A empresa disse ainda, em comunicado, que não existe qualquer decisão, acordo ou compromisso sobre assunto tratado em reportagem recente da Bloomberg sobre eventual interesse da Vale de comprar fatia no projeto Minas-Rio.

“No curso normal de seus negócios, a Vale regularmente avalia alternativas e parcerias estratégicas de geração de valor para seus acionistas, sempre à luz da estrita disciplina de alocação de capital”, completou.

Musa

A Mineração Usiminas anunciou ontem, em comunicado ao mercado, que ultrapassou, no último dia 26, a marca de 9 milhões de toneladas de produção de minério de ferro no ano de 2021, um novo recorde histórico da companhia. Em 2020, o ano foi encerrado com uma produção de 8,7 milhões de toneladas.

“O recorde de produção evidencia os esforços da empresa para atender à crescente demanda por minério de ferro, tanto no mercado nacional quanto no mercado externo”, informou a empresa.

No mesmo comunicado, a empresa informou, ainda, que, em linha com seu compromisso com a pauta ESG e com as metas sustentáveis, encerrou em definitivo o ciclo de disposição de rejeitos na Barragem Samambaia, última estrutura do gênero que ainda estava em atividade na empresa. Desde o dia 1º de dezembro, com o início das operações do Dry Stacking, todo o rejeito gerado no processo produtivo da Mineração Usiminas passa agora por um sistema de filtragem e compactação em pilha.

“Com investimentos da ordem de R$ 235 milhões, o processo de filtragem e empilhamento a seco de rejeitos implantado pela Mineração Usiminas é resultado de um trabalho iniciado ainda em 2016, quando começaram os estudos para alinhamento das operações da Musa às novas tecnologias e padrões de excelência”, explica a empresa.

Além de ganhos de segurança operacional, o novo sistema elimina a necessidade de construção de novas barragens e permite, entre outros benefícios, um reaproveitamento ainda maior da água utilizada no processo, reduzindo a necessidade de novas captações. A Mineração Usiminas está entre as primeiras mineradoras do País a encerrar o uso de barragens. (Com informações da Reuters)