Varejo de Minas Gerais cresce 2,1% em novembro

O segmento de varejo em Minas Gerais registrou crescimento de 2,1% em novembro e, com este índice, ficou na 17º posição entre os estados da federação. O dado é da 23ª edição do Índice do Varejo Stone (IVS), que analisou as informações do setor e constatou a alta no volume de vendas em Minas na comparação anual.
Segundo o pesquisador da Stone e responsável pelo Índice do Varejo Stone (IVS), Matheus Calvelli, o crescimento do varejo de Minas Gerais no período é reflexo de um mercado de trabalho ainda aquecido e eventos sazonais, como a Black Friday, que tiveram papel relevante no impulsionamento do consumo, enumerou.
“Em setembro, o índice apontou uma queda de 2,5% no volume de vendas, enquanto outubro registrou alta de 2,1%, revertendo as perdas do mês anterior e sinalizando melhora do ritmo das vendas”, explicou Calvelli.
Na avaliação do pesquisador, para o final de 2024 o varejo em Minas Gerais pode esperar um impulso adicional com o Natal, tradicionalmente o período de maior movimentação de vendas no ano. “A perspectiva é que os segmentos de moda, alimentos e eletrodomésticos tenham um desempenho positivo, alinhado ao aquecimento típico dessa época”, projetou.
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Confira quais estados apresentaram resultados positivos no varejo na comparação anual
- Roraima (10,3%),
- Amazonas (9,2%),
- Sergipe (8,6%),
- Alagoas (8,3%),
- Maranhão (8,2%),
- Amapá (7,6%),
- Rondônia (7,2%),
- Acre (7,1%),
- Goiás (6,8%),
- Pará e Rio Grande do Norte (6,3%),
- Paraíba (6,1%),
- Pernambuco (4,5%),
- Rio Grande do Sul (4,2%),
- Mato Grosso e Paraná (3,9%),
- São Paulo e Tocantins (3 %),
- Santa Catarina (2,8%),
- Minas Gerais (2,1%),
- Bahia (1,8%),
- Ceará (1,6%),
- Rio de Janeiro (1,1%),
- Espírito Santo (0,7%)
- e Mato Grosso do Sul (0,5%).
Em contrapartida, Distrito Federal e Piauí apresentaram queda de 3,5% e 1%, respectivamente, no comparativo ano contra ano.
Saibda quais são os segmentos do varejo analisados pelo índice
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;
- Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;
- Livros, jornais, revistas e papelaria;
- Móveis e eletrodomésticos;
- Tecidos, vestuários e calçados;
- Material de Construção;
- Combustíveis e Lubrificantes
- e Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico.
“Para 2025, uma das tendências importantes será a consolidação de canais digitais como complemento às vendas físicas, assim como temos analisado no nosso Índice de Comércio Digital. Essa integração entre tecnologia e experiência do cliente deve ser um diferencial competitivo no próximo ano”, projetou Calvelli.
O levantamento tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos Estados Unidos.
São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional.
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