Em recuperação, varejo mineiro projeta semestre promissor

O segmento do varejo vem evoluindo de forma crescente ao longo do ano em Minas Gerais. Após iniciar 2024 com queda de 2%, o setor vem demonstrando fôlego e encerrou o primeiro semestre em estabilidade (0%).
As informações são da 18ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo. O índice aponta que durante os seis primeiros meses deste ano, evolução mês a mês do varejo indica uma melhora gradual, embora 0,3% inferior ao ano passado no Estado.
Segundo o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, responsável pelo levantamento, Matheus Calvelli, o Estado figurou a maior parte do semestre em baixa, mas possui perspectivas animadoras para o segundo semestre.
“Minas Gerais começou o ano mais lento que em 2023, mas nota-se uma recuperação gradual que pode indicar um melhor segundo semestre para o varejo mineiro, especialmente ao analisarmos os dois meses anteriores, com destaque para a alta de 2,2% em abril”, pontua.
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No contexto nacional, varejo apresentou estabilidade no primeiro semestre
No contexto nacional, o índice da Stone apontou que o primeiro semestre encerrou de forma estável, com alta de 0,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, considerando a análise mensal, o relatório indicou queda de 0,1% do volume de vendas no mês de junho.
Os setores de livros, jornais, revistas e papelaria foram destaque entre os segmentos com maiores avanços durante o mês, com alta de 1,7%. Em seguida, tecidos, vestuários e calçados apresentaram alta de 0,6% e material de construção 0,5%.
Já três setores encerraram o período em queda. São eles: artigos farmacêuticos, com redução de 1,0%, seguido por móveis e eletrodomésticos (0,6%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,5%).
Calvelli acrescenta que para o pequenos e médios negócios, o comércio vem melhorando desde o ano passado. “Na conjuntora macro, o País vem apresentando bons resultados. Tivemos um primeiro semestre estável e, de maneira geral, com poucas oscilações, sem variações superiores a 2%”, diz.
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