Economia

Venda de dispositivos vestíveis no Brasil recua no 1º tri, diz IDC

Em termos de receita, os wearables movimentaram 991,2 milhões de reais nos primeiros três meses do ano, queda de 19,7% ano a ano
Venda de dispositivos vestíveis no Brasil recua no 1º tri, diz IDC
Pessoa usa função de eletrocardiograma em um smartwatch, em Berlim | Crédito: REUTERS/Michele Tantussi

São Paulo – As vendas de dispositivos eletrônicos vestíveis, conhecidos como “wearables”, em canais oficiais no Brasil caíram 8,7% no primeiro trimestre do ano ante mesmo período em 2022, para 1.210.334 unidades, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pela empresa de pesquisa de mercado IDC Brasil.

Em termos de receita, os wearables movimentaram 991,2 milhões de reais nos primeiros três meses do ano, queda de 19,7% ano a ano.

Dos produtos analisados pela empresa, apenas os fones de ouvido totalmente sem fio apresentaram alta no período, de 45,3%. As vendas de fitbands recuaram 44,5%, as dos modelos premium de smartwatches caíram 44,9% e as dos modelos mais básicos retraíram 25,1%. Em headfones, houve declínio de 11,08%.

Apesar da queda no consolidado, a empresa destacou que houve alta de 11,1% nas vendas de “wearables” frente aos últimos três meses do ano passado, o que, segundo a IDC, sinaliza início de um processo de retomada de crescimento.

“A maior disponibilidade de produtos a preços cada vez mais baixos em comparação aos anos anteriores pode ser determinante na decisão de compra, assim como a introdução de novos recursos e funções nos variados tipos de dispositivos”, afirmou a analista da IDC Brasil, Andreia Chopra.

A expectativa da empresa é de que o setor encerre 2023 com crescimento na maioria de suas categorias.

No chamado mercado “cinza”, foram vendidas 362.640 unidades de “wearables”, uma redução total de 36,8% em comparação ao primeiro trimestre de 2022.

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