Vendas de materiais de construção cresceram 20% na RMBH em outubro
O faturamento do comércio de materiais de construção na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) cresceu 20% em outubro ante o mês imediatamente anterior. No interior do Estado, o incremento atingiu 15% na mesma base de comparação.
Os dados foram divulgados ontem pela Associação do Comércio de Materiais de Construção de Minas Gerais (Acomac-MG). Segundo o presidente da entidade, Flávio Gomes, apesar dos números serem positivos, as vendas no setor em Minas Gerais começaram a entrar na normalidade.
“No início da pandemia, as pessoas começaram a conhecer as próprias casas e a necessidade delas. O home office acabou estimulando o início de obras para deixar esses lares mais confortáveis. Foi nesse período que os preços acabaram disparando. Agora, apesar da alta da inflação e de alguns desses produtos serem importados, os preços e o faturamento estão ficando dentro da normalidade”, explica Flávio Gomes.
O presidente da Acomac-MG esclarece que, mesmo com essa desaceleração e estabilização no crescimento, é no segundo semestre que as vendas no setor ganham mais impulso. “Neste período, as famílias começam a finalizar as obras que iniciaram em julho ou meados de agosto. Agora, esses clientes querem pôr fim a esses projetos para as celebrações de fim de ano, principalmente, para receberem os familiares para o Natal, isso faz com que as vendas aqueçam novamente”.
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Além disso, a maioria das pessoas investe o 13° salário para finalizarem essas obras. A expectativa, conforme informações da Acomac-MG, é fechar o ano com um crescimento de 5,8% no faturamento no varejo.
O setor também comemora a estabilidade dos preços. Segundo Gomes, grande parte do comércio está conseguindo negociar os preços com os fornecedores e não há falta de produtos no comércio. “Apenas os materiais de plásticos e ainda metais continuam puxando os preços, mas nada como antes”, complementa.
Descontos
As lojas de materiais de construção participam da superliquidação da Black Friday. De acordo com o presidente da Acomac-MG, Flávio Gomes, muitos produtos entrarão em oferta. “São porcelanatos, portas, janelas, materiais elétricos e para encanamento, além de tintas e outros acabamentos. São produtos que podem ser guardados até que a próxima obra comece”, acrescenta.
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