Economia

Vendas de veículos novos registram queda

Vendas de veículos novos registram queda
Em Belo Horizonte, foram vendidas em outubro 32.814 unidades, segundo a Fenabrave | Crédito: Charles Silva Duarte/Arquivo DC

As vendas de veículos novos em Minas Gerais e na capital mineira apresentaram queda no mês de outubro quando comparadas com o mesmo período do ano passado, conforme mostram os  dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). 

No Estado de Minas Gerais,  em outubro de 2021 foram vendidos 48.585 veículos, entre carros, motos, caminhões e ônibus. Enquanto isso, no mesmo mês de 2020, o total de automóveis novos comercializados chegou a 54.703, o que significa uma queda de 11,18% no comparativo. 

Contudo, apesar da baixa registrada em relação a outubro do ano passado, quando considerado o mês anterior, as vendas do último mês tiveram um aumento: foram 39.228 veículos vendidos em setembro frente aos 48.585 registrados em outubro deste ano. 

Números de BH – Na capital mineira, o cenário registrado em todo o Estado se repete. Em outubro deste ano, foram 32.814 veículos vendidos. No ano passado, no mesmo mês, foram registradas 35.294 vendas. Nesse caso, a queda nas vendas está no patamar de 7,1% em relação ao ano anterior. 

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De igual forma, em relação ao mês anterior, as vendas aumentaram, sendo que em setembro (2021) foram 22.426 unidades comercializadas. Vale ressaltar que, no acumulado do ano, Belo Horizonte já registrou a venda de 286.635 veículos novos. Em Minas Gerais, o acumulado registrado pela Fenabrave é de 460.368. 

Nacional

No cenário nacional, conforme afirmou a Fenabrave, em nota divulgada na última quinta-feira, outubro não apresentou cenários positivos nas vendas. No entanto, o acumulado do ano segue apresentando bons índices, com alta de 16,15%  em relação ao mesmo período do ano passado. Em todo o País, foram vendidos 2.863.348 novos veículos. No ano passado, até outubro, o número chegava a 2.465.260 unidades. 

De acordo com o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, os números apresentados estão oscilando em meio ao fluxo de produção e à crise global de abastecimento de componentes para a produção industrial, uma condição que, para ele, só deve ser normalizada em meados de 2022. 

“A demanda se mantém alta, por parte do consumidor, mas há alguns segmentos em que a espera por um veículos pode levar meses, em função dos baixos estoques das concessionárias, que não estão conseguindo ter todos os pedidos atendidos pelas fábricas devido à falta de insumos e componentes”, afirmou o presidente da Fenabrave.  

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