Economia

Vendas do comércio recuam 2,1% em Minas

Vendas do comércio recuam 2,1% em Minas
Segmento de vestuário cresceu 21,3% entre janeiro e julho | Crédito: Charles Silva Duarte / Arquivo DC

As vendas do comércio varejista em Minas Gerais, com ajuste sazonal, recuaram 2,1% em julho, se comparado com junho. Apesar da redução mensal, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as vendas do comércio cresceram 4,9% e já acumulam alta de 9% de janeiro a julho. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as vendas do comércio varejista em Minas Gerais cresceram 4,9%, mas ficaram abaixo da média nacional, que foi de 5,7%. Em Minas Gerais, nove das 13 atividades do comércio varejista investigadas apresentaram avanço na comparação de julho com o mesmo mês do ano anterior.

Entre os destaques positivos estão o comércio de Tecidos, vestuários e calçados, cujas vendas avançaram 63,4%. A alta significativa, segundo o IBGE, se deve à recuperação do setor em relação ao ano passado, quando as restrições impostas para conter o avanço da pandemia de Covid-19 impactaram severamente nas vendas do setor.  

Elevação também foi verificada no comércio de livros, jornais, revistas e papelaria, com alta de 43,8%, seguida por móveis (26,0%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos com elevação de 17,1%.

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Na mesma base de comparação, dentre os setores que apresentaram queda estão: móveis e eletrodomésticos, 14%, seguido por combustíveis e lubrificantes, com retração de 1,7%, e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, 17,5%. 

O comércio varejista ampliado, na comparação de julho com igual mês de 2020, apresentou alta de 6,8%, resultado que foi influenciado pelo setor de veículos, motocicletas, partes e peças que apresentou avanço de 22%. Já o setor de material de construção apresentou recuo de 5,6%.

Levando em conta os dados do acumulado no ano, janeiro a julho 2021, o indicador do comércio varejista Minas Gerais apresentou elevação de 9%, variação que ficou acima da média do comércio varejista nacional, que foi de 6,6%. 

O destaque, em Minas Gerais, foi o setor de Móveis, com alta de 40,3%, seguido por tecidos, vestuário e calçados, 21,3%, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos com avanço de 23,6% nas vendas. O setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico também acumula elevação nas vendas, 45,1%, e móveis e eletrodomésticos, que encerrou o período com elevação de 5,7%.

Dentre as quedas, o setor de livros, jornais, revistas e papelaria recuou 16,2%, o de eletrodomésticos, 1,9%, e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, 6,4%. 

Em relação ao comércio ampliado, que encerrou os primeiros sete meses do ano com variação positiva de 11,92% nas vendas, o resultado foi puxado pelos aumentos de 14,2% no setor de material de construção e de 24,1% no setor de veículos, motocicletas, partes e peças.

Acumulado de 12 meses

Nos últimos 12 meses, a elevação de 8,9% registrada nas vendas do comércio varejista de Minas Gerais foi impulsionada pelo bom desempenho do setor de móveis, 28,5%, de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (21,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (33,1%), setor de tecidos, vestuário e calçados (15,6%) e hipermercados e supermercados (2,2%).

As vendas do setor de livros, jornais, revistas e papelaria recuou 24,9% e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação caiu 7,6%. 

No comércio ampliado, que registrou variação positiva de 10,3% nas vendas nos últimos 12 meses, o setor de material de construção avançou 13,7% e o setor de veículos, motocicletas, partes e peças 15,1%.

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