Vendas dos supermercados devem crescer 4,25% no Natal deste ano em Minas Gerais

Os supermercadistas mineiros acreditam que as vendas neste Natal vão ser melhores em relação à sazonalidade do ano passado. A aposta é de um desempenho de 4,25% maior na comparação com 2020. Esse é o resultado de uma sondagem feita pela Associação Mineira de Supermercados (Amis) com empresas em todo o Estado durante o mês de novembro
De acordo com a entidade, com o sentimento de familiaridade e a importância dos encontros em casa, que ficaram ainda mais fortes e significativos durante a pandemia, e com a população praticamente toda vacinada, as comemorações deverão ganhar ainda mais espaço. “É nisso que os supermercados estão apostando e sempre com um sortimento bem preparado para atender a todos os consumidores”.
“As famílias têm no Natal e em todo o final de ano um período para encontro, para confraternização e comemorações e os supermercados se prepararam para atender às demandas dessas festividades de todos os perfis de clientes”, afirma o Presidente Executivo da Associação Mineira de Supermercados (Amis), Antônio Claret Nametala, em nota.
A sazonalidade de Natal é o melhor período de vendas para o setor no ano, impactando todas as categorias. Mas as maiores apostas estão nos produtos típicos. Uma novidade neste ano na sondagem é a cesta de Natal. Na sondagem da Amis, quando perguntado “em que outra categoria está apostando?”, essas cestas foram citadas por 20,83% dos entrevistados. O restante das citações foi pulverizado em todo o mix típico do período.
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O panetone, por exemplo, deverá ter uma demanda de 4,87% maior. Já na cerveja, a expectativa é de mais 4%. Nas carnes diversas, a aposta é de um crescimento de 3,91%.
As projeções neste ano estão abaixo das de 2020. Exatamente porque no ano passado a grande aposta era nas comemorações exclusivamente em casa devido ao quadro mais grave da pandemia. “O papel dos supermercados, como setor essencial na vida das pessoas, é estar preparado, com sortimento variado e com bom atendimento, mas, obviamente, quem define é o consumidor”, ressalta Claret.
Preços – Os supermercadistas informaram ainda que os preços serão praticados de acordo com a inflação do período. Isto é, como repassadores/distribuidores da cadeia de abastecimento, os supermercados não definem os preços finais dos produtos.
Assim, estão sujeitos a fatores fora do controle de sua política comercial. “Esse é um ponto muito importante que sempre fazemos questão de esclarecer aos nossos clientes: os supermercados também são penalizados com a alta dos custos, porque o setor é o último elo de uma longa cadeia do abastecimento e, mesmo negociando exaustivamente com o fornecedor, não é o definidor do preço final dos produtos”, esclarece Claret.
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