Vendas de Natal em lojas on-line e de rua sobem em Belo Horizonte
As vendas no período do Natal foram melhores para os donos de lojas on-line e de rua em Belo Horizonte e Região Metropolitana (RMBH). Por outro lado, mais da metade (54,29%) dos lojistas de shoppings centers relataram queda nas vendas frente ao registrado no mesmo período de 2023.
É o que aponta a sondagem realizada pelo Sindicato dos Lojistas de Belo Horizonte e Região (Sindilojas BH e Região), em parceria com a Associação dos Lojistas de Shoppings Centers de Minas Gerais (Aloshopping-MG). O levantamento contou com a participação de 82 empresas que representam 499 lojas de 14 segmentos de comércio.
As lojas on-line foram os grandes destaques do estudo, com 42,86% dos lojistas desse grupo registrando aumento nas vendas na comparação com o Natal do ano passado. Outros 37,71% relataram estabilidade e apenas 21,43% disseram que as vendas caíram nesse período.
Já entre os lojistas de rua, 39,13% tiveram alta nas vendas de Natal. No entanto, a maioria (43,48%) registrou queda no comparativo e os demais (17,39%) apresentaram estabilidade.
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Lojas de shoppings registram queda nas vendas
No caso das lojas de shoppings, apenas 34,13% dos lojistas afirmam ter tido aumento nas vendas frente ao observado no Natal de 2023. A maioria (54,29%) teve queda e outros 11,42% fecharam o período com estabilidade nas vendas.
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio-MG), Nadim Donato, avalia que as vendas do período de Natal deste ano apresentaram uma leve queda, apesar do nível positivo de pessoas com carteira assinada no Estado.
“O alto endividamento das pessoas e a maior inadimplência histórica das famílias contribuíram para uma relativa queda nas vendas”, explica.
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Donato também aponta que a Black Friday acaba antecipando as compras, o que reflete no desempenho das vendas do Natal. No entanto, ele também destaca o fato de as vendas on-line estarem se consolidando como tendência positiva das vendas.
“Nós entendemos que as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) dos segmentos de comércio e serviços estão se adaptando melhor às vendas on-line, principalmente por aplicativos de WhatsApp e Instagram”, conclui.
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