Vendas natalinas deverão girar R$ 3,29 bi na Capital

As vendas de Natal devem injetar R$ 3,29 bilhões na economia de Belo Horizonte em 2020. O montante é 1,75% superior ao registrado no ano passado. Por outro lado, o resultado ainda está abaixo dos patamares de 2019, quando a data movimentou R$ 3,32 bilhões. Os dados são de pesquisa divulgada na terça-feira (7) pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH).
O presidente da CDL-BH, Marcelo de Souza e Silva, lembra que as vendas devem voltar a crescer após a retração de 2,6% registrada em 2020 por conta da pandemia de Covid-19. Muitos consumidores deixaram de comprar presentes, uma vez que não puderam confraternizar no ano passado. “Outro fator era que muitas famílias também passavam por dificuldades financeiras, apesar dos auxílios governamentais”, explica.
A pesquisa aponta que 72,8% dos consumidores vão presentear neste ano e a média de gasto será de R$ 110,10, além disso deverão comprar em média dois presentes. Ainda de acordo com a CDL-BH, 63,1% dos consultados irão até às lojas físicas para fazer as compras. “Os mineiros, de modo geral, são conservadores e a maioria opta por fazer as compras presencialmente. Podem até escolher nas redes sociais ou na web, mas o consumidor tem a necessidade de pegar, sentir e experimentar os presentes”, detalha o presidente da CDL-BH.
Segundo Silva, somente o pagamento do 13° salário do funcionalismo público estadual e municipal injetará na economia da Capital mais de R$ 800 milhões. “Com a regularização do pagamento dos funcionários estaduais e a antecipação do benefício para os funcionários do Município, isso acaba ajudando na antecipação das compras de Natal e também nos preparativos para a ceia. Isso estimula as vendas do comércio e do serviço também nos setores de bares e restaurantes”.
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Os consumidores não querem virar o ano com grandes dívidas e, por isso, vão optar por pagamentos à vista (64,5%). A pesquisa da CDL-BH mostra que 28,6% dos consumidores deverão utilizar cartões de débito, dinheiro (12,6%) ou cartão de crédito (22,8%).
“Estamos com a inflação acima de 10% e, é claro, que os consumidores devem pesquisar e pedir descontos. E os lojistas podem negociar também com as indústrias para conseguirem produtos mais acessíveis”, complementa. No ranking das preferências, roupas (69,4%), brinquedos (42,7%), calçados (31,6%) são alguns dos pedidos prediletos na lista de Natal.
Retoma BH
Um ano e oito meses depois do decreto da pandemia da Covid-19 em Belo Horizonte, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) quer envolver comércio e sociedade em clima de otimismo.
Segundo o presidente da CDL-BH, Marcelo de Souza e Silva, a ideia é estimular os proprietários de micro, pequenas e médias empresas a investirem nos negócios e retomarem as atividades.
“Oferecemos auxílios e orientação a respeito de crédito, principalmente nesses oferecidos pelo governo federal que ainda estão em vigor, orientação para reabertura do comércio ou empreendimentos e renegociações de dívidas. Tudo isso para incentivar que as pessoas voltem a apostar no comércio, no serviço e no empreendedorismo da capital mineira”, detalha.
Para o Natal deste ano, a CDL-BH trouxe para presentear os belo-horizontinos a iluminação do Palácio da Liberdade. Além disso, a entidade também está patrocinando as luzes de Natal da Praça da Liberdade e de intervenções na Praça Sete e na Praça da Savassi, que vão ser inauguradas dia 9 de dezembro.
Para a criançada tem o Papai Noel da CDL-BH, que vai passear pelas nove regionais de Belo Horizonte com toda a simpatia e carinho que a data merece. Saudando a magia do Natal para crianças, jovens e adultos em todos os comércios de Belo Horizonte.
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