Pif Paf busca reduzir impactos das operações
Com sede corporativa em Belo Horizonte, a Pif Paf Alimentos, que atua há 53 anos no setor alimentício, tem se ocupado cada vez mais de cuidar do desenvolvimento de ações e projetos que reduzam os impactos gerados por suas atividades.
Neste mês de junho, em que se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente no dia 5, reflexões em torno do tema aumentam e trazem ao conhecimento da sociedade as ações que unem desenvolvimento e sustentabilidade. E com a Pìf Paf não é diferente: a sustentabilidade faz parte da estratégia do negócio e, em suas indústrias, o respeito e o cuidado com o ecossistema se refletem em projetos permanentes, para uma produção e o consumo cada vez mais responsáveis.
Entre alguns destaques estão reaproveitamento de água e gestão de resíduos; monitoramento e controle das emissões de gases de efeito estufa; programa de bem-estar animal; adoção de fonte de energias renováveis, entre tantas outras iniciativas.
“Cuidar do nosso planeta faz parte do nosso jeito de ser. A Pif Paf Alimentos vem desenvolvendo uma série de ações, que integram seu plano diretor de ESG, e estão em consonância com seu atual momento de expansão, metas que foram estabelecidas para crescermos com sustentabilidade. A indústria que não adota esse tipo de conduta está fadada a desaparecer”, diz a coordenadora de Meio Ambiente da Pif Paf Alimentos, Nathália Carvalho.
Ela reforça que as ações da indústria, que tem forte atuação no mercado de proteína animal e vem diversificando sua atuação em outras linhas de produtos, como pratos prontos congelados, são amplas, multidisciplinares e envolvem grande parte das unidades espalhadas pelo Brasil.
“Temos um olhar diferenciado para os recursos hídricos – que são um bem finito -, a emissão de gases e a gestão de resíduos sólidos. Toda a água utilizada em nossas operações é reaproveitada ou tratada para ser descartada de forma sustentável”, pontua.
Exemplo dessa prática é a recuperação de vapor de condensado do trocador de calor na fábrica de farinha de Visconde do Rio Branco (Zona da Mata mineira). São gerados por dia 57,6 metros cúbicos de água (o equivalente a 40 litros por minuto) na utilização máxima do trocador de calor.
O condensado foi canalizado para a caixa de água de reuso já existente no local e está sendo disponibilizado para a realização de lavagens e manutenções que não necessitam de água nobre para sua execução.
“Na unidade fabril Fricasa, em Canoinhas (SC), criamos um sistema de captação da água da chuva direcionado para uma caixa de armazenamento de 5 mil litros, por onde o líquido passa por tratamento preliminar. Esse recurso também é usado para lavar áreas e equipamentos”, elenca.
Também a Fricasa registrou, em abril, o menor consumo de água este ano, com redução de 3,9 milhões de litros, graças à execução de uma série de ações envolvendo a automação de processos relacionados ao consumo do recurso. “Instalamos sensores de acionamento em diversos setores, para que a liberação de água siga criteriosamente o volume necessário”, diz Nathália Carvalho.
No monitoramento de emissões de gases de efeito estufa, a Pif Paf Alimentos recebeu o selo ouro no Programa GHG Protocol, uma iniciativa internacional que estimula organizações a reportarem as emissões de gases de efeito estufa em suas operações. Para essa conquista, a companhia elaborou um amplo estudo abrangendo toda a sua operação, mapeando fontes e quantificando suas emissões de gases.
“A partir desse projeto, é possível entender as relações do negócio com as questões climáticas e implementar ações diretas para reduzir nossa pegada de carbono. Um exemplo de ações para reduzir as emissões são as iniciativas voltadas para ampliação da participação de renováveis em nossa matriz energética e melhorias de processos como mudança no sistema de tratamento de efluentes na fábrica de Visconde do Rio Branco, onde atingimos uma redução de 49% nas emissões diretas da unidade”, exemplifica a coordenadora de Meio Ambiente. Em 43% das unidades Pif Paf Alimentos, nos contratos de energia celebrados com as concessionárias, a empresa dá preferência para a energia proveniente de fontes renováveis.
Resíduos
No quesito resíduos sólidos, sua gestão na companhia é desafiadora. Por haver baixa presença de resíduos perigosos ou de materiais que envolvam alto custo de disposição, há uma taxa maior de reciclagem e reaproveitamento.
Em Visconde do Rio Branco, são geradas, em média, quatro toneladas de resíduos sólidos diariamente, sendo que 75,6% (ou 3,1 toneladas), são de resíduos recicláveis. Dos 24,4% restantes, 22% correspondem aos resíduos encaminhados ao aterro sanitário.
“Dentro dos resíduos considerados rejeitos, ainda são encaminhados 5% de materiais recicláveis. Para que este volume seja ainda menor, adotamos ações para reduzir essa quantidade e melhorar sua destinação. Para isso, fizemos treinamentos com os profissionais envolvidos, orientações nas áreas, capacitação da equipe de serviços gerais e alterações das etiquetas das lixeiras. Analisando os dados gerados, comparando todo o ano de 2018 com 2019, até outubro, tivemos a redução de 19,24% de rejeito encaminhado ao aterro sanitário, cerca de 64 mil quilos de material. Tivemos também aumento no percentual dos resíduos recicláveis durante o período – 28,8% a mais de plástico e 22,6% de papel”, acrescenta Nathália Carvalho.
“Há sempre muito o que ser feito para aplicarmos a sustentabilidade na prática, em todos os nossos processos e unidades. Mas acreditamos estar no caminho certo. Algumas medidas corporativas, como o fato de integrarmos o Pacto Global da ONU e a obtenção do selo Mais Integridade, concedido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, são indicativos de que temos adotado boas práticas de governança, integridade, ética e sustentabilidade”, pontua a coordenadora de meio ambiente.
Ela também destaca um manifesto de sustentabilidade da marca, que conta com oito compromissos públicos para 2030, entre eles: transição energética, pelo qual está previsto o uso de 60% de energia elétrica renovável; reduzir o consumo de água em 22%, em relação a 2020; compromisso com metas científicas (Science Based Targets) que reduzam a emissão de gases de efeito estufa; manter e ampliar a atuação da Fundação Mendes Costa (FMC), em prol do desenvolvimento local, em todas as comunidades em que há indústrias da companhia, sendo que este ano, quando a instituição completou 28 anos, já foram inauguradas mais duas escolas para colaboradores em Patrocínio (MG) e Palmeiras de Goiás (GO); alcançar 100% da agenda de diversidade e inclusão, fortalecida este ano com o Programa Vozes e com a Política de Diversidade e Inclusão da empresa; entre outros.
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