Prêmio em NFT une tradição e inovação e aponta para o futuro

MARINA RIGUEIRA,
especial para o DC*

Um dos marcos da solenidade do Prêmio José Costa foi o reconhecimento dos homenageados, que receberam, pela primeira vez, uma premiação em NFT, além do tradicional troféu do prêmio. Essa inovadora homenagem foi possível por meio da parceria com a Dux, startup mineira de Web 3.0 e a maior comunidade de criptojogos da América Latina. 

O CEO e fundador da Dux, Luiz Octávio Gonçalves Neto, destacou que a utilização de aplicações descentralizadas (NFTs) por instituições tradicionais e respeitadas como o DIÁRIO DO COMÉRCIO é de grande importância. “Tanto para o ecossistema de inovação, que conta com essa experiência, credibilidade e legado para se desenvolver, quanto para as próprias instituições que podem inovar e se reinventar. A utilização dos NFTs nessa premiação é um primeiro passo que, com certeza, abrirá muitos caminhos e possibilidades”, afirmou.

Durante a cerimônia, Gonçalves Neto falou sobre a história da internet e a transição da web 1.0, a web da leitura –  quando alguma instituição escrevia para usuários apenas ler – , para a web 2.0, web da leitura e da escrita, – quando sites estáticos se transformaram em mídias sociais, onde o usuário pode interagir e produzir seus próprios conteúdos – e a web 3.0, que utiliza da infraestrutura da blockchain para possibilitar não só que o usuário leia, escreva mas também possua suas produções digitais.

“Digo isso para demonstrar que estamos em um momento de mudança exponencial da internet e consequentemente do mundo. Estamos aprendendo ainda a lidar com o fato de as pessoas terem a audiência que canais inteiros de televisão tinham antes e agora já temos que lidar com uma mudança ainda maior – a possibilidade da real posse e validação de ativos digitais. A entrada de profissionais e instituições de alto gabarito, como as reunidos aqui hoje, é essencial para que possamos trilhar juntos o caminho da inovação”, destacou.