Finanças

52 mil financiamentos da Caixa poderão usar FGTS com novas regras

O fundo poderá ser utilizado para amortização
52 mil financiamentos da Caixa poderão usar FGTS com novas regras
Recursos do FGTS podem ser utilizados para abatimento de parte do valor de imóveis arrematados em leilões da Caixa Econômica Federal | Crédito: Divulgação Caixa Econômica Federal

A Caixa Econômica Federal tem 52 mil contratos de financiamento imobiliário que podem ser beneficiados pela mudança no uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) aprovada pelo conselho curador do fundo nesta quarta-feira (26).


Agora, o fundo poderá ser utilizado para amortização, compra ou abatimento de parcelas em todos os contratos de financiamento imobiliário, independentemente da data de assinatura, desde que o valor do imóvel esteja dentro do novo teto de R$ 2,25 milhões.


Segundo Inês da Silva Magalhães, vice-presidente de Habitação da Caixa, o banco estatal tem 52 mil contratos ativos desde 2021 de imóveis avaliados na faixa de R$ 1,5 milhão (teto antigo) e R$ 2,25 milhões.


Porém, para o cliente utilizar seu saldo do FGTS no financiamento, ele precisará atualizar o valor do imóvel, para ver se ele se encaixa na faixa beneficiada atualmente.


A aprovação do conselho curador acaba com o limbo regulatório aberto desde 10 de outubro de 2025, quando o governo elevou o teto do SFH (Sistema Financeiro da Habitação) de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões. Na ocasião, contratos assinados entre 12 de junho de 2021 e 9 de outubro de 2025 ficaram de fora da atualização, sendo impedidos de usar o FGTS caso o imóvel ultrapassasse o limite antigo. A exclusão mobilizou bancos e incorporadoras, que pressionaram o governo pela correção da regra, como mostrou a Folha de S.Paulo.


A expectativa da Caixa é que a autorização do fundo para amortizar o financiamento imobiliário libere mais recursos do banco para a concessão de novos empréstimos, ampliando a concessão.
Segundo Marcos Brasiliano Rosa, o vice-presidente de Finanças e Controladoria da Caixa, antes mesmo da mudança a instituição já observava uma aceleração na amortização desses contratos.

Conteúdo distribuído por Folhapress

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