Finanças

Arrecadação do setor de seguros somou R$ 70,7 bilhões

Montante apurado no primeiro bimestre representa crescimento de 3,6% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado
Arrecadação do setor de seguros somou R$ 70,7 bilhões
Receita de seguros contra danos, como, por exemplo, os de veículos, teve receita de R$ 35,04 bilhões no primeiro bimestre Crédito Giamaolo stock.adobe.com

O setor de seguros arrecadou R$ 70,77 bilhões no primeiro bimestre deste ano, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep). O volume é 3,6% maior que o observado no mesmo intervalo de 2024, de acordo com a autarquia.

A Susep alterou a maneira de divulgar os boletins estatísticos do setor. Agora, o órgão regulador divide a arrecadação entre seguros, o que inclui danos, como veículos e residencial, e pessoas; produtos de acumulação, que englobam toda a previdência privada, inclusive VGBL; e capitalização.

De acordo com a autarquia, a mudança alinha os dados mensais a outras bases da Susep, como o painel de inteligência do setor, que separa os segmentos de atuação da mesma forma.

Já os valores que retornaram à sociedade somaram um total de R$ 44,67 bilhões no acumulado de janeiro e fevereiro de 2025, o que representa um aumento de 14,57% frente ao ano passado, puxado principalmente pela expansão dos resgates dos produtos de acumulação (VGBL, PBGL e Prev. Tradicional).

Além disso, até fevereiro deste ano, os seguros (de danos e de pessoas, exceto VGBL) obtiveram receitas de R$ 35,04 bilhões, um crescimento nominal de 9,03% e real de 4,10% na arrecadação de prêmios, quando comparado ao mesmo período de 2024.

Dentre os seguros de danos, um dos destaques foi o seguro compreensivo, com arrecadação de aproximadamente R$ 1,97 bilhão, crescimento nominal de 13,52% e real 8,36% na comparação com o primeiro bimestre de 2024.

Com relação aos seguros de pessoas, o seguro de vida atingiu o montante de R$ 5,84 bilhões no ano, valor que representa um crescimento nominal de 11,19% e real de 6,14% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Acumulação

Já os produtos de acumulação obtiveram contribuições de R$ 30,50 bilhões no ano até fevereiro, uma redução nominal de 2,75% e real de 7,18% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Quando subtraídos os resgates e benefícios, a contribuição líquida para esses produtos no acumulado no ano foi de R$ 3,64 bilhões, motivados principalmente pelas aplicações em VGBL.

Por fim, o segmento de capitalização foi aquele que mais cresceu, em termos proporcionais, com receitas de R$ 5,23 bilhões no ano, resultando em uma expansão nominal de 9,20% e real de 4,25% na comparação com o mesmo período de 2024. (Com informações do Estadão Conteúdo)

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