B3 lança contrato futuro neste mês

Em um cenário de crescente interesse global pelo ouro como ativo de proteção e diversificação — o que tem levado o metal a recordes de valorização — a B3 lança o novo contrato futuro de ouro (ticker: GLD). O derivativo foi desenhado para facilitar o acesso dos investidores a esse mercado em um ambiente regulado, seguro e transparente, com liquidação exclusivamente financeira e referência no preço internacional do metal, por meio do índice LBMA Gold Price.
O novo produto será disponibilizado para negociação no dia 21 de julho e operado em modelo semelhante ao dos minicontratos de índice e de dólar, que popularizaram os derivativos entre os investidores pessoa física no Brasil. Com tamanho de 1 onça-troy, o futuro de ouro será menor que os já negociados mini-índice e mini-dólar, o que o torna mais acessível.
Para marcar o lançamento, a B3 promove neste mês a “Semana do Ouro”, com uma série de eventos com corretoras parceiras, workshops e cursos voltados à ampliação do conhecimento sobre o novo produto.
A exposição do investidor é à variação do preço do ouro entre o dia da negociação e o vencimento, tornando a operação semelhante a um swap, mas com os benefícios de um mercado futuro, como ajuste diário, negociação em tela e transparência. Apesar de o foco principal ser o investidor de varejo, a modalidade também atende à demanda de investidores institucionais, como gestoras de fundos, que agora podem operar com mais eficiência em um ambiente local.
O alinhamento do contrato aos padrões globais cria, ainda, potencial de arbitragem para clientes internacionais e, a longo prazo, poderá servir como ferramenta de hedge para empresas do setor de mineração.
“O lançamento do futuro de ouro é um passo importante na democratização de produtos sofisticados. Ao oferecer uma solução local inspirada no sucesso dos nossos minicontratos, permitimos que o investidor de varejo acesse o mercado de ouro de forma eficiente e segura, sem a necessidade de buscar estruturas no exterior ou em mercados não regulados”, afirma o vice-presidente de Produtos e Clientes da B3, Luiz Masagão.
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