Finanças

Banco Mercantil tem nova sede

A mudança da sede do Centro de Belo Horizonte para a Savassi marca o momento de transformação do Banco Mercantil
Banco Mercantil tem nova sede
Nova sede do banco em Belo Horizonte é moderna e atende ao modelo de trabalho híbrido | Crédito: Michelle Valverde

O Banco Mercantil, que em 2023 completa 80 anos, está com sede nova. A mudança do centro de Belo Horizonte para a Savassi, na região Centro-Sul, está alinhada à nova fase do banco, com foco no público com mais de 50 anos. A nova sede é moderna e atende ao modelo de trabalho híbrido. Em relação ao desempenho, o banco vem registrando resultados recordes e as expectativas se mantêm positivas para os próximos trimestres.

De acordo com o vice-presidente de Clientes, Crescimento e Marketing do Banco Mercantil, Bruno Simão, a mudança de sede marca o momento de transformação do Mercantil. O banco está se tornando mais moderno e buscando atender cada vez mais as demandas dos clientes.

“O Mercantil vive um novo momento e a nova sede marca essa diferença. Saímos de uma sede de 60 anos e passamos para um prédio recém-construído, com toda a modernidade que, hoje, os escritórios podem proporcionar. Propiciando um ambiente de trabalho flexível, híbrido, de mais conexão. Tudo isso, vem acompanhar o novo momento e a nova visão do banco”.

Ainda segundo Simão, o Mercantil vem passando por uma transformação bastante grande. “Antes, o banco era focado em pessoas jurídicas, mas estamos diversificando nosso público e focando nas pessoas físicas, principalmente no público 50+”.

A ampliação do foco de clientes fez com que, no segundo trimestre de 2023, o banco registrasse um novo recorde na base de clientes, somando 7,2 milhões, representando, assim, um aumento de 35% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Resultados recordes do Banco Mercantil

A mudança de sede, segundo Simão, também vem para potencializar o momento do banco, que vem apresentando resultados recordes.

“Além da base de clientes, estamos registrando um crescimento forte nos resultados”.

Conforme Simão, o Banco Mercantil mais que dobrou o lucro líquido no segundo trimestre deste ano. O resultado atingiu R$ 100,2 milhões, o que representa incremento de 108% na comparação com o mesmo intervalo de 2022.

“Estamos crescendo de forma robusta e saudável. Nosso índice de inadimplência está em queda e temos uma carteira de baixo risco. Nossa saúde financeira está bastante forte”.

Os dados do banco mostram que a inadimplência, no segundo trimestre, se manteve estável em 2,8%.

Simão também destacou que a carteira de crédito do banco chegou a R$ 12,7 bilhões no segundo trimestre, um crescimento de quase 30% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.

A carteira é composta, principalmente, por empréstimos consignados, que totalizaram R$ 7 bilhões no período. A atuação também é forte na antecipação do saque do FGTS, que registrou uma movimentação de R$ 2,5 bilhões. Juntas, as modalidades representam 75% da carteira de crédito do Banco Mercantil.

“A nova sede e a transformação do Banco Mercantil coroam o posicionamento estratégico e potencializam o banco para os próximos 80 anos, que esperamos ser de crescimento e recorde de lucratividade”.

A entidade conta, hoje, com cerca de 300 pontos de atendimentos distribuídos por oito estados. Até o momento, não há expectativa de abertura de novas agências, mas boas oportunidades serão avaliadas.

Ao ano, o banco investe cerca de R$ 150 milhões em avanço tecnológico. “Isso tem sido uma constante no banco. A gente não só cresce, mas investe bastante em tecnologia para estar cada vez mais eficientes, digitais para o cliente e que a gente consiga sustentar o crescimento de maneira escalável”.

Vice-presidente de Clientes, Crescimento e Marketing do Banco Mercantil, Bruno Simão | Crédito: Michelle Valverde

Futuro

Em relação ao desempenho para os próximos meses, as expectativas são positivas. De acordo com Simão, o movimento de queda dos juros pode favorecer os negócios.

“A gente vê, como todo mercado, um futuro com maior queda de taxas de juros. Entendemos esta queda como salutar para a economia e também para o banco”.

Segundo Simão, com a redução dos juros, o banco conseguirá emprestar mais, para mais gente, resultando, então, em crescimento.

“Com juros menores, os nossos clientes poderão ter acesso a mais recursos. Então, isso, para a gente, é bastante positivo e também para os nossos resultados, já que vamos seguir conseguindo criar spread bancário para poder fazer essas operações”.

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