BDMG emite R$ 146 milhões em letras de crédito

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) realizou, nesta semana, a emissão de R$ 146 milhões em Letra de Crédito de Desenvolvimento (LCD) no mercado junto a diversas instituições parceiras. Em função da limitação definida por lei para essas emissões, o banco mineiro atingiu o limite de emissões permitidas, com base em seu Patrimônio Líquido.
“O cenário mostra a ótima aceitação do mercado perante esse título de renda fixa, que é muito relevante para estimular o desenvolvimento do Estado. O apetite do mercado demonstra que há uma alta demanda pelas LCDs e que o BDMG tem capacidade para emitir de forma segura um valor ainda superior ao estabelecido como teto”, avalia o presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto.
O teto é de 6,5% ao ano do patrimônio líquido dos bancos de desenvolvimento. No ano passado, pouco mais de um mês após a validação da Letra de Crédito de Desenvolvimento, o BDMG emitiu R$ 138 milhões, o teto para a operação naquele momento.
Recursos
Recentemente, o BDMG fechou uma parceria com o Banco Europeu de Investimentos (BEI) no valor de € 27,5 milhões, cerca de R$ 170 milhões. Os recursos serão destinados ao financiamento de 22 projetos de energia solar fotovoltaica de empresas mineiras. As iniciativas viabilizadas a partir do crédito do BDMG permitirão a redução da emissão de aproximadamente 12 mil toneladas por ano de CO₂.
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Conforme informado anteriormente, o novo contrato é mais um capítulo na parceria entre o BDMG e o banco europeu, reconhecido internacionalmente por sua atuação na pauta da sustentabilidade. Em 2019, foi assinado o primeiro acordo entre as instituições, no valor de € 120 milhões. Com esses recursos, já integralmente liberados, foram viabilizados 62 projetos de energia solar, que permitiram a redução anual de 44 mil toneladas de CO₂ ao ano.
Em 2024 o BDMG desembolsou R$ 279,2 milhões para energia limpa e eficiência energética. Os financiamentos de energias renováveis abrangeram tanto a geração distribuída, quanto projetos de maior escala voltados à comercialização de energia limpa. A maior parte dos investimentos se concentrou em energia solar fotovoltaica (R$ 130,9 milhões), cujos projetos somam capacidade instalada de 31,6 megawatts (MW).
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