BDMG libera mais de R$ 60 mi para empreendedoras em 2025
No Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino (19), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) aponta que, entre janeiro e outubro deste ano, liberou mais de R$ 60 milhões em financiamentos para cerca de mil empreendedoras mineiras, por meio de linhas oferecidas exclusivamente para as mulheres.
Em Minas Gerais, elas comandam 40% das micro e pequenas empresas, segundo o Sebrae Minas. Para fortalecer essas empresárias, o banco de fomento mantém, durante todo o ano, linhas de crédito com condições diferenciadas para elas, atendendo a uma das principais dificuldades apontadas pelas empreendedoras: o acesso ao crédito.
“Empreender é um ato de coragem, e as mulheres mineiras têm mostrado isso todos os dias. Nosso papel é garantir que essa coragem encontre oportunidades reais para crescer. Quando apoiamos uma empreendedora, estamos fortalecendo famílias, municípios e toda a economia de Minas”, destaca a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mila Corrêa da Costa.
“Diferentemente dos bancos comerciais, o BDMG, enquanto banco de desenvolvimento, quer oferecer financiamento a quem mais precisa, neste caso às micro e pequenas empresárias. O crédito deve ser um facilitador”, afirma o presidente da instituição financeira, Gabriel Viégas Neto. Ele lembra que o BDMG foi o primeiro banco público do País a criar uma linha de crédito exclusiva para empresárias.
Os financiamentos dedicados às mulheres empreendedoras são contratados de forma 100% digital, por meio do site. Para ter acesso a essa condição diferenciada, as empresas precisam ter participação societária feminina igual ou superior a 50% do capital social há mais de seis meses.
O crédito diferenciado do BDMG para empreendedoras foi a solução para viabilizar o projeto de Thais Mor. Formada em design e comunicação, a atual empreendedora trabalhou em agências de publicidade até decidir, em 2015, focar nas artes que produzia e vendia pontualmente.
Neste ano, após já ter um ateliê, Thais Mor abriu uma galeria de artes no bairro Belvedere, região Centro-Sul de Belo Horizonte. No novo endereço, a diretora artística de sua própria galeria ganhou visibilidade e suas coleções chegaram à Bienal da Finlândia, em agosto. “Iniciei a carreira fazendo feiras. Vi que havia mercado e demanda pelo meu trabalho, que é poético é formado por objetos que contam histórias. É essencial ter uma linha de crédito que entende os desafios das mulheres e confia no nosso potencial”, destaca a empreendedora.
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