BNDES desembolsou R$ 6 bilhões no 1º semestre para Minas Gerais

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou no primeiro semestre deste ano R$ 6,09 bilhões apenas para Minas Gerais. O montante representa 12,4% do total liberado para todo o País, que foi R$ 49,3 bilhões. O Estado só perde para São Paulo, que recebeu R$ 10,8 bilhões, o equivalente a 22% do valor total. No mesmo período do ano passado, os desembolsos para Minas somaram R$ 3,68 bilhões, apresentando uma variação de 65%.
O setor de atividades mais beneficiado com os recursos foi o de infraestrutura, com R$ 2,61 bilhões, representando 43% do total. Em seguida, foi a indústria, com participação de 24% e volume recebido de R$ 1,46 bilhão. Os setores de agropecuária e comércio e serviços receberam as fatias de 16,6% e 16,5%, respectivamente, o equivalente a aproximadamente R$ 1 bilhão para cada setor.
Entre os subsetores mais relevantes, a energia elétrica foi contemplada como R$ 1,8 bilhão (30%) no Estado e o transporte rodoviário foi beneficiado com R$ 687 milhões (11,3%).
As médias empresas receberam mais da metade dos recursos (52,2%), o correspondente a R$ 3,18 bilhões. As grandes empresas receberam R$ 2 bilhões, o equivalente a 32,8%. Pequenas e micro empresas receberam R$ 691 millhões (11,3%) e R$ 219 milhões (3,6%), respectivamente.
As linhas de crédito com as maiores participações em Minas Gerais foram BNDES Finem (R$ 2,38 bi), BNDES Finame (R$ 2,35 bi) e o BNDES Automático (R$ 1,1 bi), além de BNDES Crédito Rural (R$ 147milhões) e BNDES Exim (R$ 50 milhões).
Cenário nacional dos desembolsos do BNDES
No primeiro semestre, os desembolsos do BNDES para todo o Brasil totalizaram R$ 49,3 bilhões e mantiveram uma trajetória de crescimento, com aumento de 21% frente ao mesmo período de 2023.
No cenário nacional, assim como em Minas, infraestrutura é o setor de atividades mais beneficiado, responsável por 38%, com R$ 18 bilhões recebidos. Em seguida vem o setor de indústria com a fatia de 23% do total, recebendo R$ 11,2 bilhões. O setor de agropecuária e comércios e serviços ficam com R$ 9,8 bilhões (20%) e R$ 9,6 bilhões respectivamente (19,6%).
Em nível nacional, com relação ao porte das empresas, as grandes foram as maiores beneficiadas, responsáveis por mais da metade dos recursos (54,5%), o equivalente a R$ 26,8 bilhões. As médias empresas receberam R$ 13,5 bilhões, o correspondente a 27,5%. Pequenas e micro empresas foram beneficiadas com R$ 5,6 bilhões (11,4%) e R$ 3,2 bilhões (6,6%), respectivamente.
Os números foram divulgados em entrevista coletiva de imprensa, nesta terça-feira (13), na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, com a participação do presidente do banco de fomento, Aloizio Mercadante.
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