Clientes mineiros de alta renda estão no radar do C6 Bank
O C6 Bank, banco digital brasileiro criado há cinco anos que já conta com 30 milhões de clientes e recentemente anunciou o lucro de R$ 1 bilhão no primeiro semestre deste ano, quer estreitar o relacionamento com os clientes mineiros de alta renda em busca do bem de principalidade.
De acordo com o head de investimentos da instituição financeira, Igor Rongel, sexto e último entrevistado da primeira temporada do podcast do Diário do Comércio, Mercado & Finanças, fazer com que os clientes da classe alta façam do C6 Bank o banco principal das suas operações é o objetivo principal da equipe.
“É um briga por share de utilização, queremos fazer com que aquele cliente que já está conosco faça do nosso banco o principal, queremos este ganho de qualidade”, afirma Rongel.
Ele conta que o C6 Bank não possui dificuldade em atrair clientes, o que eles buscam é estreitar o relacionamento com o público que está no foco da instituição. “Minas Gerais é a nossa terceira maior praça. Há muitas oportunidades de crescimento por aqui, por isso esse movimento de investir mais aqui e sair um pouco da nossa principal praça que é São Paulo”, explica.
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O banco possui uma monitoria de mercado sofisticada, que acompanha a demanda dos clientes de alta renda. “No dia a dia a gente conhece o apetite do cliente, o que ele está buscando, o que está vendo de novidade no mercado e isso serve de inputs para outras áreas atuarem dentro do que o cliente está demandando”, ressalta.
Segundo Rongel, o C6 Bank tem a pretensão de prestar o melhor serviço para todos os clientes. Porém, como as camadas de clientes possuem necessidades diferenciadas, eles escolheram um segmento para colocar energia.
“Quando esse cliente é um empresário, que faz viagens internacionais para fazer negócios no exterior, precisa mandar dinheiro para o filho. O filho estuda fora, ou tem um imóvel em outro país são necessidades diferentes que a gente tem colocado, nesse momento, mais energia”, assinala.
É justamente a fase de engajamento e fidelização que está sendo entendida como o principal diferencial do banco. Visando uma rentabilidade cada vez maior, após passar por todas as etapas de constituição da instituição financeira, o C6 Bank entendeu que o melhor atrativo para o mercado era o atendimento impecável e por isso a preocupação com o engajamento de quem já é cliente.
“Estamos numa fase de engajamento e de ganho de principalidade e a fidelização é muito importante para isso. Sabemos que o cliente tem diversas opções no mercado, tem muita gente prestando serviço, a concorrência está aí. O que temos feito e temos conseguido é ganhar a fidelidade ao reforçar o relacionamento. Ele é muito próximo e muito sofisticado”, avalia.
O executivo afirma que a instituição está organizada para escalar e servir cada vez melhor o cliente de altíssima renda. “Estamos preparados, temos uma tecnologia de ponta pronta para escalar e nos impulsionar para o crescimento dessas carteiras que trazem uma rentabilidade significativa para o banco”, destaca.
Banco não pretende avançar para fora do País
Dentre as estratégias de crescimento, a expansão para o exterior não é um objetivo a curto prazo do C6 Bank. “Temos um sócio, que é o JP Morgan, que é o maior banco comercial do mundo, com uma presença mundial extremamente relevante”, argumenta.
Na visão do executivo, o Brasil ainda oferece muitas oportunidades e só valeria a pena uma expansão internacional quando todas elas já estiverem exauridas por aqui. “Somos um banco novo, que ganhou mercado muito rápido e que ainda tem um espaço muito grande para conquistar no Brasil. O mercado brasileiro é superatrativo, temos muita coisa para fazer aqui”, justifica.
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