Finanças

Companhias impactadas por tarifaço podem iniciar pedidos de crédito do Plano Brasil Soberano, diz BNDES

O banco de fomento informa que as companhias interessadas precisam verificar se são elegíveis ao apoio financeiro
Companhias impactadas por tarifaço podem iniciar pedidos de crédito do Plano Brasil Soberano, diz BNDES
Foto: Reuters/Sergio Moraes

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) recebe a partir desta quinta-feira (18) os pedidos de crédito no âmbito do Plano Brasil Soberano para as empresas impactadas pelo tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a exportadores brasileiros.

O banco de fomento informa que as companhias interessadas precisam verificar se são elegíveis ao apoio financeiro. A consulta pode ser feita a partir das 8h desta quinta-feira através do site.

“Os interessados precisarão se autenticar utilizando a plataforma GOV.BR, exclusivamente por meio do certificado digital da empresa. Após a autenticação, o sistema informará se a empresa é elegível e quais soluções do Plano Brasil Soberano podem ser solicitadas”, disse o BNDES.

Após a verificação, o banco de fomento recomenda que a empresa entre em contato com algum banco que já possua relacionamento financeiro. Empresas de grande porte podem fazer a solicitação de financiamento diretamente ao BNDES.

“O BNDES vai socorrer todas as empresas e a contrapartida é manter os empregos para a economia continuar crescendo e o País não ser prejudicado por essas medidas autoritárias, unilaterais e injustificadas. O governo do presidente Lula busca a negociação e não vai deixar ninguém para trás, a exemplo do que fizemos com Rio Grande do Sul, quando o BNDES entrou com R$ 29 bilhões e o estado se recuperou e viu a economia crescer no ano passado, após o maior desastre natural da história”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota.

O socorro às companhias brasileiras afetadas pelas tarifas dos Estados Unidos somam R$ 40 bilhões em crédito, sendo R$ 30 bilhões com recursos do Fundo Garantidor de Exportações (FGE) e R$ 10 bilhões do próprio BNDES. Os recursos estão disponíveis em linhas para financiamento a capital de giro e a investimentos em adaptação da atividade produtiva, aquisição de máquinas e equipamentos e busca de novos mercados.

(Conteúdo distribuído por Estadão)

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