Demanda por seguros residenciais está em alta

As intempéries climáticas, o aumento da violência, apagões e incêndios são alguns dos fatores que têm impulsionado a demanda por seguros residenciais. No Brasil, a Pottencial Seguradora, com sede em Belo Horizonte, registrou uma alta de 90% na demanda ao longo dos primeiros oito meses de 2023. Em Minas, o ritmo também é de alta, 18,7%, ainda que menor que a vista no País, mas o potencial de expansão nas vendas é enorme. De maneira geral, a alta na contratação desse tipo de apólice cresceu 13%.

Conforme o head de Seguros Patrimoniais da Pottencial, Ivan Santos, um dos diferenciais para a empresa crescer bem acima da média do mercado nacional se deve à facilidade do cliente em contratar a proteção residencial conforme o perfil que melhor lhe atende e também pela prestação de serviços realizada pelos profissionais.

Segundo ele, as coberturas básicas oferecidas do seguro residencial contemplam proteção a incêndio, queda de raio, explosão, implosão e até queda de aeronaves.

Mas é possível personalizar a apólice de acordo com as necessidades de cada cliente. Podendo o morador contratar, por exemplo, apólices que cobrem danos elétricos, vendaval, furacão, chuva de granizo, neve, vandalismo e roubos.

O consumidor ainda conta com as assistências para problemas do dia a dia, como, por exemplo, serviços de chaveiro, encanador e eletricista.

“São dois os grandes motivos que explicam porque a Pottencial está crescendo rápido Brasil e em Minas Gerais. O mercado de seguros é muito tradicional, porém, a informatização, automatização dos processos e, principalmente, a jornada do cliente e a prestação de serviços são essenciais. A jornada tem várias estampas. Ela começa pela oferta, que é muito pesada no mercado tradicional. Na empresa, temos uma jornada simples, amigável, intuitiva e responsiva. Além disso, levamos muito a sério a prestação de serviços aos clientes”, afirma.

Mercado de seguros residenciais deve se manter aquecido

As expectativas em relação ao mercado dos seguros residenciais são positivas, principalmente pelo uso do seguro ser, ainda, pouco adotado frente ao potencial. O cenário vem mudando nos últimos anos. “Há muito potencial de crescimento. A indústria de seguros no segmento de residência, no ano passado, registrou um faturamento próximo a R$ 4,5 bilhões, o que é bastante interessante. Essa indústria toda, todo o mercado de seguro residencial no País, ele tem uma penetração de somente 17% dos lares brasileiros. Então, imagina o quanto de oportunidade que nós temos para crescer no País”, ressalta.

Ainda conforme Santos, em 2019, a taxa de penetração do seguro residencial no País era de 14% e subiu para 17% em 2021, segundo o último dado da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg).

“Eu acredito que o próximo relatório deve mostrar um crescimento para algo próximo de 20%”, explicou.

A demanda pelo seguro tem sido estimulada por alguns fatores, como as intempéries climáticas cada vez mais frequentes.

“Minas Gerais e São Paulo começam a ter vendavais, eventos antes vistos apenas no Sul do País. Há pouco mais de dois anos nesse segmento, nosso seguro apresenta ótima aceitação pelos corretores e segurados, o que nos motiva a continuar investindo em melhorar a jornada e as soluções de coberturas e assistências 24 horas”, observa Santos.

As apólices mais procuradas pelos clientes são para incêndios, vendavais, danos elétricos, roubos e responsabilidade civil.