Desenrola Brasil chega a R$ 2,5 bi em renegociações; saiba como funciona!

O Programa Desenrola Brasil, que já completou duas semanas de ativação, já ultrapassou R$ 2,5 bilhões em dívidas repactuadas no País. O valor, aliás, é exclusivamente destinado pela Faixa 2, cujo montante é quatro vezes maior do que na primeira semana. Ao todo, mais de 400 mil contratos de dívidas foram renegociados durante esse período, e a adesão ao programa continuará até o dia 31 de dezembro.
Para o programa, as instituições financeiras retiraram anotações negativas de cerca de 3,5 milhões de registros de clientes com dívidas bancárias de até R$ 100, demonstrando a magnitude do impacto positivo do programa. Contudo, esses números não incluem registros de outros credores não bancários.
O presidente da Febraban, Isaac Sidney, avalia que o Programa Desenrola Brasil cumpre um papel essencial no momento delicado das finanças das famílias brasileiras. Segundo ele, a ativação do programa busca reduzir as dívidas da maior quantidade possível de pessoas.
Isaac Sidney destaca que os bancos estão contribuindo para diminuir o número de consumidores negativados e ajudar milhões de cidadãos a reduzirem seu endividamento. Em nota, a Febraban esclarece que cada banco adota sua própria estratégia de negócio e políticas específicas para aderir ao programa. As condições para a renegociação das dívidas nesta etapa serão personalizadas e ficarão a cargo de cada instituição financeira participante.
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Ainda segundo a instituição, não existe um limite de renda estabelecido para os devedores. Com o intuito de incentivar as instituições financeiras a aumentar a oferta de crédito, o governo proporciona às mesmas um incentivo em troca de descontos nas dívidas, visando à renegociação.
Como aderir ao Desenrola Brasil?
O programa lançado pelo governo federal categorizou as dívidas em diferentes faixas. A partir de setembro de 2023, quando o programa for aberto para indivíduos com renda de até dois salários mínimos e com dívidas de até R$ 5 mil — que corresponde à Faixa 1 do programa — será necessário se cadastrar em uma plataforma específica.
Toda a operação, aliás, pode ser realizada facilmente por meio de um smartphone. Caso haja um parcelamento, o pagamento poderá ser efetuado via débito em conta, boleto bancário ou Pix. Já o pagamento integral será realizado por meio da plataforma gov.br, garantindo que o valor seja repassado diretamente ao credor. Para acessar a plataforma, clique aqui.
Além disso, ao oferecer garantias para novos financiamentos, o governo federal assegura descontos mais substanciais nas dívidas e taxas de juros mais competitivas. Contudo, é importante ressaltar que, caso o devedor deixe de cumprir com as parcelas do acordo de renegociação, o banco iniciará o processo de cobrança e poderá realizar uma nova negativação.
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