Finanças

Endividamento aumenta 20% no Sudeste, revela pesquisa da Febraban

Famílias com maior renda têm aumentado a poupança em detrimento do consumo, mas as famílias com renda mais baixa têm tido mais necessidade de crédito
Endividamento aumenta 20% no Sudeste, revela pesquisa da Febraban
As famílias com renda mais baixa têm tido mais necessidade de | Crédito: Marcos Santos/USP Imagens

O endividamento e a inadimplência na região Sudeste do Brasil apresentaram um aumento significativo neste ano, de acordo com a mais recente pesquisa Radar Febraban, divulgada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O percentual de famílias endividadas, com ou sem atraso, registrou um avanço de 20% em relação ao período monitorado em 2022.

O levantamento também revela que 38% da população residente na região Sudeste acredita estar endividada em níveis semelhantes aos do ano anterior. Por outro lado, 39% dos grupos familiares relataram uma diminuição nas contas atrasadas. Além disso, a pesquisa mostra que 48% das famílias possuem dívidas, sejam elas bancárias ou não bancárias.

Questionados sobre o lançamento recente do Programa Desenrola Brasil, que é uma iniciativa do governo federal para a renegociação de créditos inadimplidos, 48% dos entrevistados afirmaram estar cientes, enquanto 50% disseram não conhecer. Dos que possuem dívidas, 67% têm a intenção de participar do Desenrola Brasil.

Avaliação: Governo Lula x realidade econômica

A mesma pesquisa da Febraban também apurou a opinião das famílias residentes no Sudeste do País quanto ao desempenho da economia interna conduzida pelo governo federal. Os dados coletados, apontam uma maior aprovação para o governo do presidente Lula, representada por 49% dos lares. Por outro lado, 41% desaprovam.

Questionados também na situação de considerar o governo Lula ótimo ou ruim, 36% das famílias consideram o atual governo ótimo ou bom. Já para 28% dos grupos familiares, classificam o governo federal como ruim ou péssimo. E, por último, o levantamento perguntou sobre as expecativas das famílias com relação ao futuro do governo federal ao decorrer do restante de 2023. Para 49% dos entrevistados, o desempenho será satisfatório em ótimo ou bom, contra 27% ruim ou péssimo, com um saldo positivo de 22 pontos.

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas