Ibovespa fecha em alta puxada por salto de Vale

São Paulo – O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, flertando com os 129 mil pontos no melhor momento da sessão, em meio ao salto de mais de 5% das ações da Vale na esteira do avanço do minério de ferro na China.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,63%, a 128.857,16 pontos. Na máxima do dia, chegou a 129.178,14 pontos. Na mínima, a 126.796,42 pontos. O volume financeiro somou R$ 19,3 bilhões.
Investidores também estão na expectativa por divulgações na semana, como IPCA de março no Brasil, mas principalmente o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) norte-americano do mês passado, ambos na quarta-feira.
De acordo com o operador de renda variável Gabriel Mantovani, da InvestSmart, os dados devem auxiliar na precificação das apostas para os próximos movimentos dos bancos centrais de ambos os países.
O conteúdo continua após o "Você pode gostar".
Também no dia 10 está prevista a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve.
Em Wall Street, o S&P 500 fechou o pregão com uma variação negativa de 0,04%, enquanto o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos Estados Unidos marcava 4,4218%, de 4,378% na última sexta-feira.
Destaques
- VALE ON saltou 5,46%, a R$ 62,97, uma vez que os preços futuros do minério de ferro subiram na nesta segunda-feira, atingindo o valor mais alto em quase duas semanas na China, com apostas de estímulo e reabastecimento pós-feriado.
- USIMINAS ON subiu 5,85%, a R$ 10,50, tendo ainda no radar dados sobre a indústria automotiva no Brasil, com montadoras de veículos enxergando um mercado interno aquecido.
- PETROBRAS PN avançou 1,39%, a R$ 38,63, enquanto agentes financeiros continuam na expectativa de um desfecho envolvendo o comando da estatal. No exterior, o barril do petróleo Brent cedeu 0,87%, a US$ 90,38.
- ITAÚ UNIBANCO PN ganhou 1,50%, a R$ 33,22, e BRADESCO PN fechou em alta de 0,69%, a R$ 14,62, avalizando o desempenho positivo do Ibovespa.
- DEXCO ON registrou elevação de 5,85%, a R$ 7,78, após o BTG Pactual reforçar recomendação de “compra” para os papéis em comentário enviado a clientes, enquanto os analistas do banco esperam melhora marginal nos resultados do primeiro trimestre.
- CARREFOUR BRASIL ON valorizou-se 2,01%, a R$ 13,67, após renegociar linhas de financiamento com o grupo de origem francesa em acordos que reduziram custos de novos empréstimos “intercompany” da unidade brasileira.
- IRB(RE) ON recuou 2,60%, a R$ 41,25, após disparar no último pregão. A resseguradora fará resgate antecipado da totalidade das debêntures de terceira emissão que tiveram distribuição iniciada em junho do ano passado.
- BRASKEM PNA perdeu 2,84%, a R$ 24,99, tendo de pano de fundo informação da coluna Radar Econômico, da revista Veja, de que a ordem na Novonor, por ora, é segurar a venda de sua participação na petroquímica.
Ouça a rádio de Minas