Inflação na Grande BH sobe impactada por gasolina e educação, aponta IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) subiu 0,82% no mês de fevereiro. O indicador que mede a inflação foi impulsionado principalmente pelos gastos com Educação e o aumento da gasolina na Grande BH, como mostram os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (12).
O IPCA do Estado acompanhou a inflação média do País, que registrou alta de 0,83%. Mas, nos últimos 12 meses, a inflação acumulada no Brasil foi de 4,5%, enquanto em Minas Gerais foi de 5,35% – a maior variação entre as áreas pesquisadas pelo IBGE.
A alta de 5,36% no grupo de educação foi uma das principais causas do aumento do IPCA na RMBH no período. Os custos dos cursos regulares aumentaram em média 6,83% no segundo mês deste ano, o que impactou o índice geral em 0,25 ponto percentual (p.p.).
A pesquisa do IBGE registrou expressivas altas nos custos com:
- ensino fundamental (8,09%),
- ensino médio (7,64%),
- pré-escola (7,18%),
- creche (6,76%),
- ensino superior (6,08%)
- e pós-graduação (5,75%).
Combustíveis e automóveis também em alta
Já a volta da reoneração integral nos preços dos combustíveis em fevereiro fez o custo da gasolina subir significativamente na região metropolitana, com alta de 2,49%.
O IBGE aponta que o combustível fóssil teve o maior impacto individual positivo no IPCA, com 0,12 p.p.. Ainda no grupo de transportes, que teve alta de 0,22%, outros gastos relacionados a veículos, como automóvel novo e conserto de automóvel, subiram 0,88% e 0,85%, respectivamente, enquanto o preço do seguro voluntário caiu 3,34%.
Outros impactos na inflação da Grande BH
Além de educação e transportes, outros grupos que elevaram e ajudaram o IPCA a subir em fevereiro foram:
- comunicação (1,07%),
- alimentação e bebidas (0,99%),
- despesas pessoais (0,73%),
- saúde e cuidados pessoais (0,66%),
- artigos de residência (0,49%)
- e habitação (0,41%).
Com -0,5%, o grupo vestuário foi o único a registrar retração na pesquisa do IBGE.
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