Inflação: IPCA na Grande BH desacelera em março, com alta de 0,12%

Em março, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou alta de 0,12% na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), mas ainda assim registrou uma desaceleração quando comparado com fevereiro, quando foi de 0,82%.
O índice obtido para a RMBH representou o quinto menor resultado mensal entre as dezesseis áreas pesquisadas, conforme o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o IPCA.
Enquanto isso, no país, a variação mensal foi de 0,16% no IPCA calculado pelo IBGE.
Já a variação acumulada nos últimos 12 meses foi de 5,07% na RMBH, o maior resultado entre as áreas de abrangência da pesquisa, ficando à frente de Fortaleza (4,72%) e Belém (4,69%). No Brasil, o IPCA, considerado o maior índice da inflação, ficou acumulado em 3,93%.
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Os Artigos de Residência subiram 0,42%, Despesas Pessoais tiveram alta de 0,35%, Saúde e Cuidados Pessoais apresentaram incremento de 0,32%, Habitação cresceu 0,22% e os Transportes subiram 0,09%.
Ainda de acordo com a pesquisa do IBGE, quatro grupos apresentaram redução: o segmento Vestuário caiu 0,16%, Comunicação reduziu 0,09%, Alimentação e Bebidas teve deflação de 0,04% e Educação baixou 0,03%.
O segmento Alimentação e Bebidas registrou redução de 0,04%, que poderia ser menor, mas a banana-prata foi a vilã e, com alta de 9,77%, provocou o maior impacto individual positivo no índice, 0,05 ponto percentual sobre o índice geral do IBGE.
Nesse grupo também ocorreram altas importantes, como foi o caso da cebola (9,80%), tomate (8,59%) e no ovo de galinha (6,08%), com impactos de 0,02%, 0,03%, e 0,02%, respectivamente.
Com relação às reduções, destacaram-se a batata-inglesa (-20,39%), com o maior impacto individual negativo no índice (-0,11%), além da maçã (-8,96%) e das carnes (-0,62%), com impactos de -0,03% e -0,02%. sobre o índice geral, respectivamente.
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