Finanças

Investidores estrangeiros adicionam quase US$ 16 bilhões a portfólios em fevereiro

Aportes são de ações de companhias chinesas e em dívidas de economias em desenvolvimento. Confira também outros destaques de Finanças
Investidores estrangeiros adicionam quase US$ 16 bilhões a portfólios em fevereiro
Inscrições para assessores de investimentos da XP terminam sábado. Foto: Freepik

Investidores estrangeiros adicionaram quase US$16 bilhões a seus portfólios de mercados emergentes em fevereiro, com aportes em ações de companhias chinesas e em dívidas de economias em desenvolvimento, conforme relatório divulgado na quinta-feira (13) pelo Instituto de Finanças Internacionais (IIF). As ações chinesas atraíram US$11,2 bilhões, mas as vendas de papéis em outros países resultaram em uma saída líquida de US$2,1 bilhões dos portfólios de ações de mercados emergentes no mês passado.

O quadro foi diverso na renda fixa, onde os títulos chineses registraram uma saída de US$15,1 bilhões, embora a dívida de outros mercados emergentes tenha atraído US$33,2 bilhões. A entrada líquida total de US$15,9 bilhões em carteiras de mercados emergentes no mês passado se compara a US$21,2 bilhões em janeiro e US$27,8 bilhões em fevereiro de 2024, de acordo com o IIF.

Veja, a seguir, outros destaques de Finanças:

Amortização de ágio da B3

A Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) decidiu em favor da B3, cancelando definitivamente o auto de infração da Receita Federal, que questionava a amortização, para fins fiscais, de 2014 a 2016, do ágio gerado na incorporação da Bovespa em 2008, informa a Reuters. De acordo com o comunicado da B3 divulgado na quinta-feira, data da decisão, o valor atualizado do processo em 31 de dezembro de 2024 era de R$5,77 bilhões.

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“Dado que o risco de perda deste processo era possível, a decisão não impacta as demonstrações contábeis da companhia”, afirmou. De acordo com a empresa de infraestrutura de mercado financeiro, a decisão do Carf, assim como a decisão de fevereiro de 2024, “não são passíveis de recurso para o Judiciário e confirmam o entendimento da B3 de que o ágio foi constituído em estrita conformidade com a legislação fiscal”.

Novo consignado privado

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou que os bancos buscarão manter um perfil saudável de endividamento dos clientes com o novo consignado privado, que foi lançado pelo governo na última quarta-feira (12). “Nós vamos estar preocupados em fazer com que haja uma relação saudável de dívida”, afirmou ele em entrevista à GloboNews..

Como antecipou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a medida provisória que criou o novo crédito prevê um mecanismo para estimular a troca de créditos mais caros pelo novo, que deve ter juros menores.

Regulamentação dos Fiagros

A nova regulamentação específica dos Fundos de Investimentos das Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagros), que entrou em vigor no dia 3 de março, introduziu mudanças significativas na sua estrutura e operação, que terão impacto positivo ao mercado, por flexibilizarem os investimentos e permitirem o funcionamento pleno dos Fiagros, na avaliação do Martinelli Advogados, que atua na estruturação desses fundos. “As novas regras são positivas.

Agora, esses fundos passam a atuar de maneira semelhante aos fundos multimercado (FIM), com a possibilidade de aplicação em ativos de FIDC, FIP e FFI, ou seja, um único Fiagro pode adquirir imóveis, direitos creditórios e participações societárias, desde que relacionados ao agronegócio”, explica Camila Serra Araujo, advogada especializada em Mercado de Capitais no Martinelli.

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