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Maior empresa de ativos digitais do mundo está de olho no mercado de commodities

Empresa tem como objetivo incorporar sua stablecoin, uma moeda digital atrelada ao dólar norte-americano. Confira também outros destaques de Finanças
Maior empresa de ativos digitais do mundo está de olho no mercado de commodities
Crédito: Dado Ruvic / Reuters

A potência criptográfica Tether, a maior empresa de ativos digitais do mundo, está aproveitando sua recente aquisição de uma empresa agrícola sul-americana para fazer uma jogada estratégica no comércio global de commodities, que movimenta vários trilhões de dólares por ano.

A empresa tem como objetivo incorporar sua stablecoin, uma moeda digital atrelada ao dólar norte-americano que é negociada em bolsas de criptomoedas, no centro dos mercados onde as matérias-primas são compradas e vendidas, prometendo reduzir os custos e os tempos de pagamento internacionais de dias para segundos.

Segundo a Reuters, a Adecoagro, listada em Nova York, uma empresa que produz laticínios na Argentina, arroz no Uruguai e açúcar e etanol no Brasil, entre outros produtos, concordou em abril em vender 70% de suas ações para a Tether em um negócio avaliado em cerca de US$600 milhões. Esse é um sinal de que o setor de criptomoedas, em rápida expansão, está migrando para negócios tradicionais e ampliando os investimentos em ativos físicos.

Veja, a seguir, outros destaques de Finanças:

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Lucro do Goldman Sachs

O Goldman Sachs registrou lucro líquido de US$ 3,72 bilhões no segundo trimestre, com crescimento de 22,4% frente ao mesmo período de 2024, aponta balanço do banco norte-americano divulgado na quarta-feira (16). Segundo o Estadão Conteúdo, o lucro diluído por ação do banco americano no período foi de US$ 10,91, acima da expectativa de analistas da FactSet, de US$ 9,69.

A receita líquida total teve alta anual de 15% no trimestre, a US$ 14,58 bilhões, também superando consenso da FactSet, de US$ 13,58 bilhões. Já a provisão para perdas de crédito subiu para US$ 384 milhões entre abril e junho, de US$ 282 milhões um ano antes. O CEO do Goldman, David Solomon, atribui o resultado forte do segundo trimestre aos níveis saudáveis de atividade dos clientes. Na visão dele, a economia e os mercados estão “respondendo de maneira positiva” ao ambiente de mudanças políticas em andamento.

Resultado do Morgan Stanley

O Morgan Stanley apurou lucro líquido de US$ 3,54 bilhões de abril a junho, com alta de 15% sobre o resultado de igual período do ano passado, segundo balanço divulgado na quarta-feira. No segundo trimestre, o lucro por ação do banco americano ficou em US$ 2,13, superando o consenso da FactSet, de US$ 1,99.

A receita teve expansão anual de 12% no trimestre, a US$ 16,79 bilhões, vindo também acima da projeção da FactSet, de US$ 16,07 bilhões. Conforme o Estadão Conteúdo, na mesma comparação, as provisões para possíveis perdas com empréstimos saltaram 158%, para US$ 196 milhões.

Balanço do Bank of America

O Bank of America (BofA) apresentou lucro líquido de US$ 7,1 bilhões no segundo trimestre, um aumento de 2,9% em comparação ao ganho de US$ 6,9 bilhões apurado em igual período de 2024, conforme balanço divulgado na quarta-feira (16). O lucro diluído por ação do banco norte-americano entre abril e junho foi de US$ 0,89, levemente acima da projeção de analistas consultados pela FactSet, de US$ 0,86.

Segundo o Estadão Conteúdo, a receita do BofA teve acréscimo anual de 4,3% no trimestre, a US$ 26,46 bilhões, aquém do consenso da FactSet, de US$ 26,71 bilhões. Apenas a receita com juros subiu 7,1%, a US$ 14,67 bilhões.

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