Mak Capital eleva participação na Oncoclínicas para 6,31% após aporte privado
A Oncoclínicas informou aos acionistas e ao mercado em geral, nessa segunda-feira (24), a alteração de participação acionária relevante da empresa, pela Mak Capital, concluída em 18 de novembro último. Em comunicado, a companhia relatou que a mudança foi alcançada devido ao aumento de capital privado realizado pela Mak. Com isso, o fundo passou a deter 71.432.800 ações de emissão da Oncoclínicas, o que equivale a 6,31% do capital social total da Oncoclínicas.
Apesar disso, a Mak Capital reforçou que a aquisição tem por objetivo a “mera realização de operações financeiras” e que não objetiva alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da Oncoclínicas.
O fundo também informou que não tem o objetivo de atingir “qualquer participação acionária em particular, sendo certo que os direitos econômicos referentes às ações objeto das operações acima referidas continuam de propriedade das contrapartes dessas operações”.
Por fim, a Mak Capital pontuou que não possui qualquer acordo ou contrato regulando o exercício do direito de voto, ou compra e venda de valores mobiliários de emissão da companhia.
O documento foi assinado pelo diretor executivo financeiro e de relações com investidores da Oncoclínicas, Cristiano Affonso Ferreira de Camargo.
Oncoclínicas pode perder R$ 433 milhões
Após a liquidação extrajudicial do Banco Master pelo Banco Central, a Oncoclínicas do Brasil Serviços Médicos S.A. informou, na terça-feira passada (18), que os cerca de R$ 433 milhões em certificados de depósito bancário (CDBs) que mantinha na referida instituição venceram antecipadamente na referida data.
Desse total, a companhia mineira especializada no tratamento de câncer já havia previsto perda de R$ 217 milhões há dois meses. Agora, os R$ 216 milhões restantes também podem entrar em provisão, segundo a Oncoclínicas. Para evitar a situação, a empresa declarou que tomará medidas para compensar parte das perdas.
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