Finanças

Mercantil do Brasil tem lucro recorde

Banco sediado em Belo Horizonte registrou resultado positivo de R$ 201 milhões no ano passado, alta de 9%
Mercantil do Brasil tem lucro recorde
Foto: Banco Mercantil / Divulgação

O Banco Mercantil do Brasil, instituição financeira com foco no público 50+, anunciou ontem os resultados do 4º trimestre de 2022 com destaque para o registro do lucro líquido recorde de R$ 201 milhões no ano, crescimento de 9% em comparação com o exercício anterior, e de R$ 65 milhões no quarto trimestre, que registrou aumento de 49%.

A receita de prestação de serviços (tarifas bancárias, seguros, cartões, entre outros) também foi um dos destaques, chegando a R$ 435 milhões no ano de 2022, aumento de 23% em comparação com o ano anterior. No quarto trimestre de 2022, a receita foi de R$ 125 milhões, alta de 30% em relação ao mesmo período do ano anterior. O segmento de seguros e assistências somou uma receita de R$ 46 milhões no quarto trimestre, elevação de 39% em relação ao mesmo período no ano anterior, e totalizou 1,2 milhão de apólices ativas e mais de 820 mil clientes.

Ganho de eficiência

A despesa com pessoal fechou o ano em R$ 455,5 milhões, contra R$ 456,6 milhões em 2021. As despesas administrativas somaram R$ 831,1 milhões em 2022, contra R$ 831,5 milhões do ano anterior, demonstrando estabilidade.

O CEO do Banco Mercantil do Brasil, Gustavo Araújo, destaca que os resultados recordes registrados no ano, apesar do cenário macroeconômico adverso, são atribuídos à consolidação do posicionamento estratégico do banco que possibilitou uma estrutura com mais escala e ganhos de eficiência.

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“Conseguimos expandir nossas principais linhas de receita mantendo a estrutura administrativa bem estabilizada. Atingimos marcos importantes, aliando inovação, resultado e oferecendo o melhor ecossistema financeiro aos mais de 6,1 milhões de clientes”, afirma. “Investimos em inovação tecnológica, marketing, branding, talentos, canais digitais e segurança bancária. Essas iniciativas auxiliaram em novas frentes e contribuíram nos resultados expressivos do Banco”, completa o executivo.

O portfólio total da carteira de crédito chegou a R$ 11 bilhões no quarto trimestre, aumento de 23% em comparação ao ano anterior. A carteira é composta majoritariamente por empréstimos consignados para pessoa física, que no quarto trimestre superou R$ 6,3 bilhões, número 11% maior em comparação ao ano anterior.

A evolução do modelo de negócio do banco também foi reconhecida em elevações de ratings pelas agências internacionais de classificação de risco Fitch Ratings e S&P Global Ratings (S&P). Foram seis aumentos, em um total de oito graus elevados, nos últimos três anos e meio. “Mesmo com os impactos provocados pela alta da taxa Selic e a inadimplência que esteve em alta no mercado, nossa carteira de crédito para pessoa física cresceu preservando o nível de inadimplência, que fechou estável em 3,3% (+0 p.p) quando comparado ao mesmo trimestre do exercício anterior”, diz o CFO da instituição, Paulino Rodrigues.

O Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROAE) para o período foi de 16,7% e o Índice de Basileia está em 15,2%. “No quarto trimestre de 2022, atingimos a melhor margem financeira líquida do ano, chegando a 20,7%, contra 20,3% em 2021. Seguimos reforçando nossas estratégias para ser o melhor ecossistema financeiro para o público 50+”, finaliza Rodrigues.

Canais digitais

O banco também encerrou o ano com destaques em seus canais digitais. No WhatsApp foram mais de 4,5 milhões de atendimentos no quarto trimestre e a ferramenta já representa mais de 62% de todos os atendimentos da instituição. No aplicativo do banco, a facilidade de acesso e uso do público 50+ garantiram o índice de 89% de reuso mensal, estimulando a ampliação do número de parceiros no marketplace, que encerrou o ano com mais de 850 empresas associadas.

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