Minas Gerais está entre os estados com mais contratações do Crédito do Trabalhador

Minas Gerais é o terceiro estado com mais contratações do Crédito do Trabalhador. Desde o início do programa, o Estado já contratou mais de R$ 1,3 bilhão. As informações são de um levantamento feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgado nessa terça-feira (17).
O Estado fica atrás de São Paulo, que teve um volume de contratação de R$ 4,5 bilhões e do Rio de Janeiro, que também registrou R$ 1,3 bilhão. O levantamento demonstrou ainda que 62,61% das operações de crédito foram realizadas por trabalhadores com renda de até 4 salários mínimos. No total, esse público contratou cerca de R$ 7 bilhões entre os dias 21 de março e 9 de junho.
Até o dia 9 de junho, foram feitos 2,6 milhões de empréstimos – o que representa R$ 15,9 bilhões em contratações.
Os outros dois públicos que contrataram o crédito são trabalhadores que recebem entre 4 e 8 salários mínimos, que representam 18,82% dos empréstimos, e os trabalhadores que recebem acima de 8 salários mínimos, respondendo por 18,57% do total.
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Confira o ranking dos estados com mais contratações do Crédito do Trabalhador
- São Paulo (R$ 4,5 bilhões)
- Rio de Janeiro (R$ 1,3 bilhão)
- Minas Gerais (R$ 1,3 bilhão)
- Paraná (R$ 1 bilhão)
- Rio Grande do Sul (R$ 1 bilhão)
- Bahia (R$ 710 milhões)
- Santa Catarina (R$ 699 milhões)
- Goiás (R$ 557 milhões)
- Pará (R$ 551 milhões)
- Ceará (R$ 473 milhões)
Quanto maior o vínculo empregatício, melhores condições de crédito
Trabalhadores com maior tempo de vínculo empregatício têm sido os principais beneficiados na concessão do Crédito do Trabalhador. Conforme o levantamento, entre os que recebem de 1 a 2 salários mínimos, o tempo médio de permanência na empresa é de 119 meses. Para a faixa de 2 a 4 salários, a média sobe para 155 meses. Já entre os que ganham acima de 8 salários mínimos, o vínculo médio chega a 192 meses.
Os valores contratados também variam conforme a faixa salarial. Trabalhadores com até 2 salários mínimos contrataram, em média, R$ 3.391,60. Aqueles com remuneração superior a 8 salários fecharam contratos médios de R$ 9.079,23.
A taxa de juros do programa apresentou queda e está em 3,47% ao mês. Mesmo com a redução, o Ministério do Trabalho e Emprego espera que as taxas recuem ainda mais.
“Não vamos permitir juros incompatíveis com um programa que tem garantias como até 10% do FGTS ou a multa rescisória”, afirmou o ministro Luiz Marinho.
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