Finanças

Patrimônio dos fundos de índice soma R$ 55,97 bilhões

Dados constam no mais recente boletim de ETFs disponibilizado pela B3
Patrimônio dos fundos de índice soma R$ 55,97 bilhões
Foto: Reuters/Nacho Doce

São Paulo – O patrimônio dos fundos de índice (ETFs, na sigla em inglês) teve leve avanço em abril, saindo de R$ 55,47 bilhões em março para R$ 55,97 bilhões no mês passado. O volume mensal de negócios aumentou para cerca de R$ 2 bilhões. Os dados constam no mais recente boletim de ETFs disponibilizado pela B3.

Do total de quase R$ 56 bilhões de patrimônio, cerca de R$ 31 bilhões estão alocados com investidores institucionais, enquanto R$ 19 bilhões estão com investidores pessoa física.

Em termos de segmentação da classe, a maior parte do patrimônio está em ETFs de renda variável local, com R$ 23,02 bilhões, seguido por ETFs de renda variável internacional, com R$ 22,68 bilhões, e de renda fixa local, com R$ 10,17 bilhões.

O número de investidores também avançou na comparação mensal, de 751 mil em março para 763 mil em abril. Considerando os CPFs e CNPJs distintos, são 623 mil investidores no total, dos quais a grande maioria é pessoa física (99,05%), enquanto os institucionais representam cerca de 0,34%.

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Entre os ETFs mais negociados em abril, um destaque é o BOVA11, que correspondeu a 49,07% do total, o BOVV11, com 11,73%, e o IVVB11, com 7,99%.

Bradesco

A Bradesco Asset lançou nesta segunda-feira (19) seus dois primeiros fundos de índice (ETFs) internacionais listados na bolsa de valores brasileira com ativos de empresas chinesas.

Segundo a gestora, os fundos “B-Index Connect China Universal CSI 300” e “B-Index Connect China AMC ChiNext” são os primeiros no mercado a investirem em ações de empresas listadas nas bolsas de Xangai e Shenzhen, e permitirão o acesso de investidores brasileiros aos índices CSI 300 e ChiNext.

O CSI 300 reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen e é composto por 300 ações de empresas como as montadoras BYD e Great Wall Motors, a companhia aérea Air China e a gigante de eletrodomésticos MideaGroup.

Já o ChiNext é conhecido por ter empresas de médio e pequeno portes e é focado em setores de tecnologia, manufatura e serviços, acrescentou o Bradesco.

“Acreditamos no potencial da China, que apresenta grandes oportunidades de investimento em diversos setores”, disse o diretor da Bradesco Asset, Ricardo Eleutério, em comunicado à imprensa, citando ainda reforço à estratégia de internacionalização da gestora.

Os novos fundos são os primeiros produtos do programa ETF Connect, um acordo de cooperação entre a B3 e as bolsas de Xangai e Shenzhen. A parceria foi criada para permitir que brasileiros invistam na China por meio de fundos listados na B3 e que chineses tenham acesso a ativos do Brasil. Os fundos estarão disponíveis a partir de 26 de maio.

Reportagem distribuída pela Estadão Conteúdo/Reuters

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