Finanças

Cenário turbulento em 2025 exigirá estratégias eficientes, diz vencedor do ‘Prêmio O Equilibrista’

Diretor financeiro da AeC, Guilherme Carrara, recomenda maleabilidade e resiliência aos executivos de empresas no próximo ano
Cenário turbulento em 2025 exigirá estratégias eficientes, diz vencedor do ‘Prêmio O Equilibrista’
O presidente do Ibef-MG, Julio Damião, reconhece o trabalho de Guilherme Carrara | Crédito: Divulgação IBEF

O cenário de mudanças e incertezas que se traça para o ano que vem exigirá estratégias eficientes e atentas por parte dos executivos financeiros das empresas na opinião do vencedor do “Prêmio O Equilibrista” deste ano, o CFO e diretor financeiro da AeC, Guilherme Carrara. A AeC é uma empresa brasileira especializada em relacionamento com clientes.

Há uma semana da solenidade de premiação, que é organizada pelo Instituto Brasileiro de Finanças de Minas Gerais (Ibef-MG) e acontecerá no dia 5 de dezembro, o executivo conversou com o Diário do Comércio.

Na opinião de Carrara, o cenário político e econômico esperado para 2025 vai exigir, sobretudo do executivo no Brasil, maleabilidade e resiliência em um mundo com “fortes” transformações no ambiente político, governamental e de negócios.

Na avaliação do gestor, a nova liderança da maior economia do mundo – se referindo ao presidente eleito dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump – acirrará a disputa comercial entre EUA e China e impactará grande parte das economias e dos negócios do planeta. Atrelado a este fator, ele pontua o advento da tecnologia da inteligência artificial (IA) e a necessidade de entregar resultados em compasso com as normas de ESG.

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Todos esses elementos exigirão, na opinião de Carrara, um profissional de finanças que saiba orquestrar esses impactos com a realidade interna de onde trabalha. “É um momento instável e provocante para este profissional que traduz o momento e dá visibilidade às oportunidades e aos riscos que serão apresentados”, diz.

Internamente, na opinião do premiado, o Brasil ainda possui desafios próprios como a manutenção das contas públicas que tornam o cenário ainda mais complexo e instável. “É fundamental manter a regularidade em relação aos gastos. O País não pode gastar mais do que arrecada”, comenta.

Diante dessas projeções, Carrara projeta uma maior pressão inflacionária, dificuldade na previsibilidade do dólar e impacto nas taxas de juros, as elevando por um período de tempo maior. Elementos que tornarão o ambiente de negócio mais complexo e exigirão das empresas mais preparo.

“Este momento se apresenta como grande risco para aquelas empresas e profissionais que não estiverem preparados. Mas, também poderá trazer muitas oportunidades para os que saberão ler os cenários, fazer as perguntas corretas e ter um bom planejamento”, concluiu.

Prêmio Equilibrista

O CFO e diretor financeiro na AeC, foi eleito em votação realizada por associados do Instituto Brasileiro de Finanças de Minas Gerais (Ibef-MG). O Prêmio Equilibrista tem como objetivo reconhecer os executivos de finanças que mais ofereceram contribuições de destaque para o fortalecimento do ambiente de negócios brasileiro.

Carrara é formado em administração de empresas, pós-graduado em gestão financeira e Controladoria pela FGV e Executive MBA pela Fundação Dom Cabral. Com mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro, atuou em empresas nacionais e multinacionais, liderando a área financeira e de estratégia em complexos projetos de M&A, turn around, integração e reestruturação, operações estruturadas e greenfield.

“Sigo a ética e o propósito de fazer a diferença na vida das pessoas e das instituições com a entrega de resultados”, comentou Carrara.

Segundo o presidente do Ibef-MG, Julio Damião, o reconhecimento do “Equilibrista”, premia toda uma carreira de profunda dedicação, sacrifícios, superações e conquistas que envolvem a vida do profissional da área de finanças.

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