Recovery fechou mais de 1,5 milhão de acordos com inadimplentes

A Recovery, empresa do Grupo Itaú e líder na compra e gestão de créditos inadimplentes no Brasil, alcançou a marca de mais de 1,5 milhão de acordos de dívidas fechados entre 15 de outubro e 20 de dezembro de 2024, graças ao Mega Feirão do Nome Limpo que a empresa realizou. Mais de 1,1 milhão de brasileiros participaram da ação, visando ter o nome limpo antes de virar o ano.
O resultado representa um aumento de 38% no volume de acordos de renegociação fechados neste período, no comparativo com o trimestre anterior (julho, agosto e setembro). A campanha ofereceu descontos de até 99% e parcelamentos de até 48 vezes, com valor mínimo de R$ 50,00 por parcela, para os consumidores com dívidas em aberto. A ação foi direcionada a clientes com dívidas que estão sob gestão da Recovery, mas que originalmente foram feitas em bancos, financeiras, varejistas e em empresas de diferentes setores.
Litigância predatória
A 2ª Vara Cível da comarca de Várzea Paulista extinguiu, sem julgamento de mérito, ação movida contra um fundo de investimentos, na qual o autor alegava a prescrição das dívidas cobradas e pleiteava a declaração de inexigibilidade do débito. A Justiça identificou graves inconsistências, incluindo a apresentação de uma procuração inválida, assinada digitalmente fora dos padrões exigidos pelo ICP-Brasil. Intimada, a parte autora permaneceu inerte quanto à regularização de sua representação processual.
Outro fator foi o padrão de atuação do advogado, que ajuizou seis ações idênticas em nome do mesmo devedor, todas protocoladas em um curto intervalo de tempo. As petições apresentavam redação padronizada e alegações genéricas, características que levaram o tribunal a reconhecer a prática de litigância predatória.
Veja, a seguir, outros destaques de Finanças:
Operações com participação societária
O BZCP Advogados, escritório especializado em operações de M&A e Venture Capital, conduziu um estudo, que sinaliza tendências para o mercado de fusões e aquisições, principalmente para as empresas do setor tech com perfil middle market. Dentre as principais novidades, está um aumento expressivo nas operações que utilizam equity (participação societária) como pagamento pela aquisição.
Em 2021, apenas 3% das transações assessoradas ocorreram nesse formato, mas nos dois anos seguintes, esse percentual disparou para 28%. Um movimento semelhante foi observado com o uso do earn-out, mecanismo que prevê um pagamento adicional ao vendedor após o fechamento da transação, condicionado ao desempenho futuro da empresa adquirida.
Golpes no Pix
Desde o seu lançamento em novembro de 2020, o Pix se consolidou como um dos meios de pagamento mais revolucionários no Brasil. Segundo Fábio Mostafe, especialista em segurança da informação da Tecnobank, o crescimento vertiginoso do Pix reflete não apenas sua popularidade e eficiência, mas também eleva a preocupação com a segurança digital.
“Enquanto o Pix cresce, os golpistas também evoluem, tornando-se mais criativos. Por isso, é essencial conhecer as fraudes mais comuns e saber como se proteger”, explica.
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