Selic no fim de 2025 passa de 15,00% para 14,75%, projeta Focus

Na semana em que o Comitê de Política Monetária (Copom) volta a se reunir, a mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 caiu de 15,0% para 14,75%, após 16 semanas de estabilidade. A projeção sugere que os juros terão de subir 0,50 ponto porcentual acima do nível atual, de 14,25%. O Comitê de Política Monetária (Copom) tem elevado a taxa e já sinalizou um novo aumento, menor do que 1 ponto porcentual, na reunião desta semana.
Considerando apenas as 102 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a estimativa intermediária para a taxa básica de juros no fim de 2025 também caiu de 15,0% para 14,75%.
Diretores do Banco Central vêm destacando a incerteza que permeia o cenário externo desde o anúncio de uma série de tarifas pelo presidente americano, Donald Trump. Diante da falta de clareza sobre o futuro, eles deixaram claro que o Copom vai abandonar o forward guidance depois de maio, buscando maior flexibilidade para lidar com o cenário.
A mediana para a Selic no fim de 2026 ficou estável em 12,50% pela 14ª semana consecutiva. Levando em conta apenas as 98 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, também continuou em 12,50%.
A estimativa intermediária para o fim de 2027 continuou em 10,50% pela 12ª semana seguida. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10,0% pela 19ª semana consecutiva.
Dólar no fim de 2025 passa de R$ 5,90 para R$ 5,86
A mediana do relatório Focus para a cotação do dólar no fim de 2025 caiu de R$ 5,90 para R$ 5,86. Um mês antes, era de R$ 5,90. A estimativa intermediária para a moeda americana no fim de 2026 passou de R$ 5,95 para R$ 5,91. Quatro semanas atrás, era de R$ 5,99.
A estimativa intermediária para o dólar no fim de 2027 passou de R$ 5,86 para R$ 5,85. Um mês antes, era de R$ 5,90. A projeção para o fim de 2028 ficou em R$ 5,85, mesmo patamar de um mês antes.
A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.
Reportagem distribuída pelo Estadão
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