Finanças

S&P Global aumenta a nota de crédito do governo de Minas

Ascensão é atribuída pela Secretaria de Estado de Fazenda ao emprego de uma gestão fiscal mais eficiente e à perspectiva econômica estável
S&P Global aumenta a nota de crédito do governo de Minas
A equipe da SEF recebeu a visita técnica anual de analistas da agência S&P Global em setembro na Cidade Administrativa Foto: Divulgação SEF

Os esforços do governo de Minas em busca do reequilíbrio das contas resultaram no aumento da nota CCC+ para B- da escala de rating de crédito emitida pela S&P Global neste mês De acordo com a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), a ascensão ocorreu por causa do emprego de uma gestão fiscal mais eficiente e pela perspectiva econômica estável conquistada na atual administração.

A avaliação apresenta opiniões atualizadas e fornece informações analíticas, objetivas, independentes e rigorosas ao mercado sobre a classificação relativa da qualidade creditícia do Estado em honrar os próprios compromissos financeiros.

Conforme a agência internacional, os resultados fiscais de Minas Gerais no decorrer do exercício evoluíram, principalmente, impulsionados pela adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), em 2024, e pela administração estratégica.

“A entrada no RRF impactou na melhora dos indicadores a partir da retomada do pagamento da dívida pública. Agora, com o movimento de migração para o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) abrem-se novas oportunidades para a atração de investimentos e reforço da imagem de Minas Gerais no mercado”, afirma o subsecretário do Tesouro Estadual, Fábio Amaral.

O novo parecer indica progressos na posição competitiva, no perfil de risco comercial e no ambiente econômico do Estado. Esses elementos são refletidos pelo compromisso do governo de Minas, apesar das características fiscais desafiadoras.

Com a nota B-, conforme estatísticas da própria agência, o Estado também diminui o risco de inadimplência (default) na projeção de três anos, saindo do patamar de 45,67% para 12,41%. Quanto maior o rating, menores as taxas de default.

Além disso, Minas Gerais se aproximou da classificação de risco soberano Brasil, que é BB/Estável, e encurtou o caminho para o grau de investimento, que aumenta ainda mais a atratividade.
A agência norte-americana de classificação de risco atua há mais de 150 anos no empoderamento da tomada de decisões. São mais de 1.500 analistas de crédito, com abrangência em 128 países.

Em 22 de setembro, na Cidade Administrativa, a equipe da SEF recebeu a visita técnica anual de analistas da agência internacional. A reunião teve o objetivo de avaliar a situação fiscal do Estado para a redefinição da atual nota de classificação.

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