BNDES libera R$ 1,08 bilhão para empresas de Minas afetadas pelo tarifaço dos EUA
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 1,08 bilhão em crédito para as empresas de Minas Gerais afetadas pelo tarifaço imposto pelo governo dos Estados Unidos.
Do total aprovado em 64 operações, R$ 366 milhões foram para a linha Giro Diversificação (busca de novos mercados) e R$ 719 milhões para a linha Capital de Giro (despesas gerais). O valor representa 100% de todos os pedidos de crédito protocolados na instituição para o Estado desde o dia 18 de setembro.
Em todo o País, o BNDES aprovou R$ 16,18 bilhões em crédito para as empresas brasileiras afetadas pelo tarifaço imposto pelo governo Donald Trump. O valor representa 99,75% de todos os pedidos de crédito protocolados na instituição desde o dia 18 de setembro, que totalizaram R$ 16,22 bilhões.
“Com agilidade e competência, o BNDES cumpriu a missão dada pelo presidente Lula de apoiar as empresas exportadoras brasileiras e fornecedores diante das medidas tarifárias impostas de maneira unilateral e injustificada. O tempo para a aprovação do crédito no Brasil Soberano pelo BNDES foi de apenas 26 dias, sete vezes mais rápido que a média. Uma atuação fundamental para garantir a manutenção dos empregos no Brasil”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Linhas
Ao todo, foram realizadas 1.131 operações com empresas de todos os portes, com destaque para as 810 operações com micro, pequenas e médias empresas. Do total aprovado, R$ 8,37 bilhões foram para a linha Giro Diversificação, R$ 7,48 bilhões para a linha Capital de Giro e R$ 295,6 milhões para a linha Bens de Capital.
Setores e estados
Do total de recursos aprovados, R$ 12,4 bilhões atenderam a indústria de transformação, R$ 2 bilhões o setor de comércio e serviços, R$ 1 bilhão a agropecuária e R$ 203 milhões a indústria extrativa.
Os estados com maior número de crédito aprovado foram São Paulo (R$ 4,7 bilhões), Santa Catarina (R$ 2,3 bilhões), Rio Grande do Sul e Paraná (R$ 2 bilhões), Minas Gerais e Bahia (R$ 500 milhões).
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