Economia na folia: dicas para curtir o Carnaval sem comprometer o orçamento

Um dos eventos mais celebrados pelos brasileiros, o Carnaval pode ser um período de endividamento para foliões desprevenidos em uma época já marcada pelas despesas de início de ano como impostos, viagens e material escolar.
Em janeiro, a taxa de inadimplência em Belo Horizonte chegou a 56,3%. Os dados foram divulgados pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG). Nesse cenário, é importante aproveitar com moderação, afinal, existe vida após o Carnaval.
Veja, a seguir, as dicas da Serasa, referência em soluções financeiras, para curtir a festa com moderação e evitar a ressaca financeira pós-Carnaval:
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- Utilize transporte público ou organize caronas com amigos para economizar nos deslocamentos, evitando congestionamentos e as blitze.
- Aposte em fantasias criativas e baratas. Reutilize roupas, acessórios e outros materiais que já estão em casa.
- Leve bebidas e lanches de casa. Uma das principais certezas do Carnaval é a Inflação da folia. Bebidas ficam mais caras nessa época, então, tente se abastecer em atacados e, quando possível, leve um cooler para manter suas bebidas geladas.
- Defina um orçamento pessoal realista considerando transporte, alimentação e lazer.
- Utilize aplicativos de controle financeiro para acompanhar os gastos.
- Evite compras impulsivas e sempre busque alternativas gratuitas ou de baixo custo.
Como evitar a ressaca financeira pós-Carnaval?
Se mesmo com planejamento os gastos acabaram saindo do controle, algumas ações podem ajudar a recuperar o equilíbrio financeiro nas semanas seguintes:
- Crie um plano de recuperação financeira: estabeleça metas realistas e factíveis no pós-Carnaval para retomar sua estabilidade financeira o quanto antes.
- Corte despesas não-essenciais: reduza saídas, assinaturas de serviços e compras por impulso até perceber que os gastos exagerados de Carnaval foram superados.
- Negocie dívidas o quanto antes para evitar juros acumulados: débitos contraídos na empolgação precisam ser negociados logo que a sobriedade chegar.
- Busque fontes de renda extra, como vender itens que não usa mais ou realizar trabalhos pontuais.
- Evite usar o cartão de crédito sem planejamento, pois o acúmulo de parcelas pode comprometer o orçamento futuro. Passada a ressaca, o cartão de crédito parece uma boia salva-vidas, mas é preciso redobrar a organização nesse momento.
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