Franquias

Cheirin Bão quer somar 200 cafeterias em Minas Gerais até 2028

A rede espera encerrar este ano com 70 franquias no Estado e alcançar a marca de 100 operações no mercado mineiro até o fim de 2025
Cheirin Bão quer somar 200 cafeterias em Minas Gerais até 2028
A empresa possui 560 lojas no Brasil e espera fechar o ano com 700 operações | Crédito: Cheirin Bão / Divulgação

A rede mineira de cafeterias e empórios Cheirin Bão espera abrir mais 30 franquias em Minas Gerais ainda este ano. A empresa, uma das maiores do segmento no Brasil, também planeja alcançar pelo menos 200 operações no Estado até 2028. Atualmente, a marca possui 560 lojas em funcionamento no Brasil, das quais 41 estão em Minas, e espera fechar 2024 com 700 unidades no País.

Dentre as novas unidades que deverão ser inauguradas neste exercício, cinco serão inauguradas em Belo Horizonte, duas em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, e outras duas em Ipatinga, no Vale do Aço. Além de outras franquias da marca em Betim e Sete Lagoas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); em Juiz de Fora, na Zona da Mata; Mariana, Ouro Preto e Tiradentes, na Região Central de Minas; e Passos, no Sul do Estado.

As informações são do co-fundador e diretor comercial da Cheirin Bão, Eduardo Schroeder. Ele também ressalta que a marca possui 918 unidades no País, somando as unidades que já estão em funcionamento e as que estão prestes a abrir. A meta da empresa é alcançar 1,1 mil lojas comercializadas e em operação até o final de 2024.

Schroeder lembra que apesar da companhia ser mineira, o negócio teve muitas dificuldades para crescer no mercado. Um dos motivos para isso ocorreu pelo fato do empresário mineiro ser mais desconfiado e o público local ser mais exigente. “O mineiro é o povo mais confiado que existe. Mesmo nós sendo mineiros, só nos fortalecemos em Minas quando já estávamos fortes no restante do País”, relata.

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Outro fator que pode explicar a dificuldade na conquista do mercado é o fato do produto comercializado pela marca ser abundante no Estado, tornando-o “mais do mesmo”. Para superar essa barreira, a Cheirin Bão precisou mudar seu modelo de negócio e focar na melhoria do atendimento, oferecendo uma experiência diferenciada ao cliente.

Atualmente, as unidades mineiras vêm performando de forma positiva. Como exemplo, Schroeder cita as 10 unidades de Belo Horizonte, que têm apresentado bons resultados, muitas vezes acima do esperado. Segundo ele, a Capital possui capacidade para abrigar mais 15 operações. Outro destaque é a mais recente franquia de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, que já figura entre os dez maiores faturamentos entre as demais lojas da rede no Brasil.

Escolha das praças

O tamanho da população local não é um fator determinante para a empresa em seus estudos para novos lançamentos. Segundo o co-fundador da rede de cafeterias, o mais importante é contar com uma boa circulação do público-alvo da marca, que são basicamente: mulheres, de aproximadamente 35 anos, geralmente casadas e com filhos.

“Isso porque são mulheres que buscam uma experiência. Elas não vão só a uma cafeteria para tomar um café, elas vão à cafeteria aproveitar o momento delas”, ressalta.

Segundo o diretor comercial da companhia, o estado onde a marca apresenta o melhor desempenho é o Rio de Janeiro. A marca mineira possui aproximadamente 180 lojas na região, sendo 152 na capital fluminense. “O carioca gosta dos produtos mineiros”, diz.

O co-fundador da rede Cheirin Bão destaca, por fim, que o investimento total necessário para abrir uma loja da marca é de R$ 300 mil, incluindo a taxa de franquia de R$ 69,9 mil. Já o faturamento médio fica entre R$ 70 mil e R$ 80 mil, com margem líquida de 22%. Além disso, o tempo de retorno do investimento fica entre 18 a 24 meses.

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