Torky planeja lançar três franquias de oficinas de instrumentos musicais em Minas Gerais

A rede de microfranquias de oficina móvel de instrumentos musicais Torky planeja inaugurar mais três unidades em Minas Gerais. Atualmente, a empresa possui cinco operações no Brasil, sendo uma franquia em Belo Horizonte. O plano de expansão da marca prevê o lançamento de mais dez unidades no País ao longo de 2025, com foco no mercado mineiro, Paraná e no interior de São Paulo.
A Torky é uma rede especializada em manutenção e reparo de instrumentos como guitarras, violões e eruditos de corda. Um dos grandes diferenciais da marca é o formato compacto e no baixo custo inicial, que torna o negócio mais acessível a novos empreendedores.
A sócia da empresa, Márcia Gregini, explica que o principal modelo a ser adotado no Estado será o Case Torky, uma franquia de baixo investimento, alta rentabilidade e operação enxuta, ideal para cidades de diferentes portes.
“O franqueado atua com uma maleta personalizada que permite oferecer manutenção profissional em violões, guitarras e outros instrumentos, além da venda de acessórios, podendo trabalhar em domicílio, estúdios, escolas ou igrejas”, relata.
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Já nas cidades com maior densidade populacional e grande potencial de venda, a franqueadora vai adotar o modelo Loja Torky, que une manutenção, vendas e espaço físico, reforçando a presença da marca e ampliando o atendimento local. “Ambos os modelos contam com suporte técnico, marketing e capacitação”, diz.
De acordo com a dirigente, o foco da rede em Minas está voltado para cidades como Uberlândia, no Triângulo Mineiro; Juiz de Fora, na Zona da Mata; Montes Claros, na região Norte; Contagem e Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A marca também está avaliando a possibilidade de lançar franquias em outros municípios com perfil cultural forte e em crescimento econômico.
“Essas cidades combinam alto potencial de consumo com forte presença de escolas de música, igrejas, grupos culturais, bandas marciais e projetos sociais que utilizam a música como ferramenta de transformação — público diretamente alinhado ao que a Torky entrega”, afirma.
Márcia Gregini destaca a forte tradição cultural mineira, especialmente, no segmento musical. Ela pontua que o Estado é uma região onde a musicalidade faz parte da identidade do povo, presente desde as escolas até as festas populares. Segundo ela, a expansão em Minas representa uma oportunidade estratégica de unir o propósito educacional e cultural da empresa com um mercado altamente promissor.
“Além disso, identificamos um grande potencial de mercado, tanto pela demanda por manutenção e acessórios de instrumentos, quanto pela valorização da música nas cidades do interior e nas capitais”, acrescenta.
A expectativa da Torky, segundo a empresária, é de consolidar a marca como referência em manutenção, educação musical e venda de acessórios em todo o Estado. Além de contribuir para a democratização do acesso à música e para a profissionalização do cuidado com os instrumentos musicais.
“Acreditamos que cada nova unidade terá um papel fundamental, tanto como negócio rentável para o franqueado, quanto como agente de transformação social local”, declara.
Como funciona o modelo de franquias da Torky

Além da meta de 15 unidades em todo País ainda neste ano, a sócia da Torky relata que, a médio prazo, o objetivo é estar presente em todas as regiões de Minas, com parcerias locais, participação em projetos culturais e educacionais e fomentando a economia da música.
No âmbito nacional, Márcia Gregini afirma que o principal objetivo da empresa é superar a marca de 30 franqueados ativos até o final de 2026. Segundo ela, o foco está na expansão sustentável da rede, com suporte qualificado e inovação constante nos serviços prestados.
Ambos os modelos de franquias da marca (lojas e home based) possuem cinco anos de contrato. Porém, o modelo Case Torky possui maior aderência, pois permite que o franqueado vá até o cliente para fazer uma avaliação e pequenos reparos nos instrumentos. Caso o reparo não possa ser feito dessa forma, o franqueado leva o instrumento para casa, arruma e depois devolve para o cliente.
O investimento inicial para abrir uma loja da marca, com área mínima de 60 metros quadrados (m²) e três funcionários, é de R$ 205 mil, com R$ 25 mil de taxa de franquia. O franqueado também deve pagar R$ 1,2 mil de royalties e R$ 250 de taxa de publicidade. O capital de giro dessas unidades é de a partir de R$ 17 mil e o faturamento médio mensal é de R$ 30 mil, com prazo médio de retorno do investimento entre 18 e 24 meses.
No caso do Case Torky, o investimento necessário para iniciar o negócio é de R$ 18,8 mil, com R$ 7 mil de taxa de franquia e R$ 450 de royalties. O capital de giro nesse modelo é de a partir de R$ 3 mil e faturamento médio de R$ 3 mil a R$ 7 mil por mês, com tempo médio de retorno do investimento variando entre nove e 12 meses.
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