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Aspen Pharma lança programa de diversidade e inclusão

Aspen Pharma lança programa de diversidade e inclusão
Industria farmacêutica contrata colaboradora transgênero para o escritório do Rio de Janeiro | Crédito: Divulgação

Como parte de uma iniciativa global, a filial brasileira da sul-africana Aspen Pharma, uma das maiores fabricantes de medicamentos do mundo, oficializou seu Programa de Diversidade e Inclusão (D&I).

Entre as ações previstas está a contratação da primeira colaboradora transgênero, por meio de uma parceria com a TransEmpregos.

“Na Aspen Pharma, os talentos são diversos e o sucesso é resultado de uma cultura inclusiva, onde todos se sentem valorizados e tratados com respeito e dignidade”, ressalta a diretora de RH da farmacêutica, Patrícia Franco.

O mercado já entendeu que a construção de ambientes de trabalho mais diversos é a busca pela equidade e por uma representação mais fiel da realidade do nosso País e também está se movendo nessa direção.

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Nesse contexto, Patrícia Franco ressalta que a Aspen Pharma Brasil se prepara, cada vez mais, para estar integrada a diversidade e inclusão. “Eles só precisam, como qualquer ser humano, de uma oportunidade. Tem todo um mercado para eles, que não possuem visibilidade”, diz.

O CEO da empresa, Alexandre França, destaca que na Aspen só há espaço para o respeito, liberdade e inclusão. “Aqui é um espaço para você ser quem você é. Não aceitamos qualquer tipo de intolerância. Antes de tudo, prezamos pela igualdade”, afirma.

A cofundadora do projeto TransEmpregos, Maitê Schneider, destacou os principais momentos de sua trajetória e todos os obstáculos que superou, desde a escola até a universidade, passando pela dificuldade de inclusão no mercado de trabalho e as situações de preconceito que vivenciou.

“Não consegui espaço no mercado corporativo, então, fundei minha empresa com a missão de mudar essa realidade e apoiar todas as pessoas que passam por algum tipo de exclusão, sejam pessoas com deficiência, negros, imigrantes e etc”, conta.

Maitê reforçou que a construção de uma cultura de respeito à diversidade começa com as mudanças individuais.

“Precisamos recuperar o olhar das crianças, que respeitam todas as diferenças, sem preconceitos com aquilo que não é natural para ela. Aos poucos, plantando o respeito, vamos colher frutos desse trabalho, que começa no micro e vai se espalhando”, conclui.

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