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Cinco anos após a pandemia, mineiros mantêm ambientes de home office em casa

Segundo pesquisa, 78% dos entrevistados afirmaram que mantiveram as mudanças para o trabalho em casa
Cinco anos após a pandemia, mineiros mantêm ambientes de home office em casa
Psicóloga, Maria Inês de Freitas preferiu manter o seu ambiente de home office após a pandemia | Crédito: Arquivo Pessoal

Mesmo passados cinco anos desde o início da pandemia, a maioria dos ambientes adaptados para o home office nas casas de Minas Gerais foram mantidos. É o que mostra a pesquisa “O que mudou nos lares brasileiros após 5 anos de pandemia”, realizada pela Loft em parceria com a Offerwise. Segundo o estudo, 78% dos entrevistados afirmaram que mantiveram as mudanças para o trabalho em casa.

A psicóloga Maria Inês de Freitas, residente em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), é uma delas. A opção de transformar um antigo quarto em escritório permitiu a Maria Inês manter boa parte da rotina de atendimentos de forma on-line, evitando o trânsito para o consultório.

“Durante a pandemia, precisei criar um espaço de trabalho em casa. Achei que seria temporário, mas acabou ficando. Hoje, apesar de usar menos, o espaço também passou a ser útil para a minha irmã trabalhar. Virou um cantinho multifuncional da casa, sabe? Não abro mão dele por nada”, diz a profissional.

A pesquisa também mostra que 88% dos mineiros que se mudaram para residências com área externa continuam aproveitando esse espaço. “Essas informações são preciosas para que corretores, vendedores e locadores de imóveis conheçam melhor as necessidades do público”, afirma o gerente de dados da Loft, Fábio Takahashi.

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Outro aspecto que complementa a pesquisa aponta que, durante a pandemia, 24% dos entrevistados em Minas Gerais adaptaram um espaço para home office, enquanto 18% melhoraram a infraestrutura tecnológica, como internet e equipamentos de trabalho – mudanças que mais foram citadas.

Além disso, 15% realizaram reformas para tornar os ambientes mais confortáveis e funcionais. Por outro lado, as reformas estéticas e estruturais foram as adaptações que menos permaneceram cinco anos depois da pandemia.

Veja outros aspectos identificados pelo levantamento

  • 65% dos mineiros permanecem em suas casas após se mudarem para bairros menos densos ou mais afastados do Centro.
  • 59% do público que decidiu adaptar ou construir áreas de lazer mantiveram esses ambientes.
  • No contexto de compartilhamento de imóvel, 75% dos entrevistados ainda vivem com outras pessoas como familiares ou companheiro (a).
  • 83% alegam ter mantido espaços que foram adaptador ou construídos para atividades físicas durante a pandemia.

A pesquisa contou com 1.314 entrevistas entre os dias 1 e 7 de março, abrangendo todas as regiões do País, com amostra representativa de Minas Gerais. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais.

Mudança de hábitos entre os brasileiros

Considerando todos os estados brasileiros, espaço para home office, internet de melhor qualidade e mudança para locais mais tranquilos foram as alterações que mais persistiram após a pandemia. Cerca de 70% dos brasileiros que criaram um espaço de home office em suas residências mantiveram a estrutura.

Já sobre as melhorias estruturais de tecnologia como a inclusão de internet, 70% dos entrevistados disseram as mantiveram. Este é o mesmo percentual registrado de pessoas que disseram ter se mudado para local mais tranquilo na pandemia.

O levantamento também mostrou quais mudanças os brasileiros mais adotaram devido à pandemia:

  • 26% dos brasileiros tiveram uma adaptação para home office em casa;
  • 22% melhoraram a infraestrutura tecnológica;
  • 22% fizeram reformas para tornar o ambiente mais confortável.

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