Lideranças que inspiram x líderes que mandam: qual o impacto de cada um nas organizações?
A empresa que quiser ter resultados expressivos diante de um mercado cada vez mais competitivo, veloz e interconectado não pode desprezar que as pessoas são a base de qualquer organização. Assim, as relações humanas são fundamentais para determinar o êxito ou fracasso de um empreendimento. Diante disso, entender o papel que a liderança exerce é essencial.
Para quem deseja construir equipes engajadas em um objetivo comum – e não apenas um grupo de pessoas sem interdependência – é preciso ter uma liderança consciente, consistente e conectada com as motivações humanas, não somente com metas ou resultados.
A importância do estilo de liderança
O estilo de liderança exerce influência direta na cultura, no engajamento e na sustentabilidade dos resultados da empresa, podendo ser positiva ou negativa.
Tal impacto pode ser dividido em três grandes categorias:
1. Liderança tóxica: quando o ambiente adoece
Centrada no controle, na hierarquia rígida e na comunicação autoritária. Desconsidera o emocional das pessoas e frequentemente opera sob o medo. O ambiente se torna tenso, o aprendizado desacelera, e as pessoas entram no modo de defesa, operando com baixa criatividade e engajamento. A performance, por sua vez, pode durar apenas a curto prazo.
2. Liderança transacional: o básico da eficiência
A relação entre líder e liderado é baseada em recompensas e punições. É um estilo que opera bem em ambientes muito estruturados, onde o foco é manter a engrenagem funcionando. O líder transacional preza por metas, processos e conformidade. Esse modelo não desenvolve pessoas, nem ativa o potencial coletivo.
3. Liderança transformacional: a força que move as pessoas
É o estilo de liderança que inspira, desenvolve e conecta pessoas a um propósito maior. O líder transformacional comunica visão, cria um ambiente de segurança emocional, estimula o crescimento individual e coletivo, reconhece talentos e constrói confiança.
Entender de pessoas é entender de negócios
Um dos aspectos fundamentais é entender a diversidade geracional nas corporações, que são divididas em:
- Geração Z (1997–2012): buscam sentido, propósito e reconhecimento frequente. Querem saber para onde estão indo e por quê;
- Millennials (1981–1996): prezam por autonomia e equilíbrio entre vida pessoal e profissional;
- Geração X (1965–1980): valorizam estabilidade, clareza de processos e ambientes estruturados;
- Baby Boomers (antes de 1965): constroem identidade por meio do trabalho e esperam respeito e valorização por sua trajetória.
Pesquisas recentes também mostram que a liderança humana aparece em destaque para o engajamento das pessoas nas organizações, seguido de: oportunidades reais de crescimento e desenvolvimento; boas práticas de gestão no dia a dia; ambiente de trabalho positivo; remuneração, benefícios e significado do trabalho.
Uma equipe engajada, bem liderada e emocionalmente segura entrega mais e melhor; inova com mais frequência; retém talentos com facilidade; encanta o cliente com autenticidade e atua com senso de dono, mesmo sem estar na liderança.
Colaborador
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