Mais da metade das empresas têm problemas de comunicação com funcionários

Pesquisa da Progic, escritório especialista em comunicação corporativa, em parceria com a empresa de software Indicafix, aponta que o principal desafio das empresas para 53,9% dos gestores é alcançar uma comunicação eficaz.

Segundo o levantamento, essa questão, por sua vez, é ainda mais desafiadora para empresas com grande número de colaboradores operacionais sem acesso a dispositivos digitais. Os dados também apontam que o desengajamento da liderança como comunicadora aumentou, sendo mencionado por 50,1% dos respondentes. Ao mesmo tempo, 58,8% das empresas não possuem programas estruturados para apoiar a comunicação dos gestores.

Esses dados destacam a necessidade de estratégias voltadas à capacitação e ao fortalecimento da liderança na disseminação das mensagens internas. “A Comunicação Interna nunca foi tão estratégica. As empresas estão investindo mais, adotando novas tecnologias e buscando formas eficazes engajar seus colaboradores“, diz o CEO da Progic, Igor Vazzoler.

Ele continua: “No entanto, desafios como o alcance da comunicação e a participação ativa da liderança ainda precisam ser superados. Para 2025, vemos um cenário promissor, em que há a busca pelo equilíbrio, inovação e humanização, tendo um impacto real na cultura e nos resultados do negócio”, afirma.

Melhorias de comunicação

A pesquisa também traz tendências e investimentos que moldarão o setor ao longo do ano. Os dados mostram que os canais de comunicação interna estão se transformando, com o uso do WhatsApp em declínio e a TV corporativa, a intranet e os podcasts ganhando espaço.

As expectativas de investimentos em novos canais também são altas, com os podcasts liderando com 26,3% das intenções. Além disso, 72,3% dos profissionais enxergam a área de comunicação interna como um setor em crescimento e estratégico.

No entanto, desafios como a baixa mensuração de resultados e a falta de descentralização da comunicação interna ainda precisam ser superados. “O estudo mostra que, para 2025, as empresas que conseguirem equilibrar inovação tecnológica com uma comunicação mais estratégica e humanizada terão uma vantagem competitiva no engajamento e retenção de talentos”, completa o CEO.