Internacional

CURTAS INTERNACIONAL | 30/11

CURTAS INTERNACIONAL | 30/11
Crédito: Freepik

Rússia multa o Google

Um tribunal de Moscou multou ontem o Google em 3 milhões de rublos (cerca de US$ 400 mil) por não excluir conteúdo considerado ilegal pelo governo. Em outubro, a Rússia ameaçou aplicar uma multa contra o Google baseada em uma porcentagem do faturamento da empresa no país por não excluir conteúdo que considera ilegal de seu mecanismo de busca e do YouTube. A ação foi considerada como o movimento mais forte de Moscou para controlar empresas estrangeiras de tecnologia.O Google, que no mês passado disse ter pago mais de 32 milhões de rublos em multas, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. A Rússia aplicou várias pequenas multas contra empresas de tecnologia dos Estados Unidos este ano. A agência russa de telecomunicações, Roskomnadzor, diminuiu a velocidade do Twitter desde março e disse que não suspenderá as restrições até que todo o conteúdo ilegal seja removido.

Recuperação da economia japonesa

O presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, expressou ontem confiança de que a economia do país irá superar o impacto da pandemia de coronavírus nos próximos meses, devido ao grande progresso feito na vacinação da população. “Tenho certeza de que a economia japonesa superará o impacto da Covid-19 nos próximos meses e estará em uma fase de recuperação e crescimento dentro de alguns meses”, disse ele em um fórum do Paris Europlace. Kuroda fez os comentários antes de ler um discurso preparado sobre finanças verdes, ressaltando a intenção do banco central de comunicar aos mercados seu otimismo em relação à terceira maior economia do mundo. O banco central japonês se reunirá para revisar a política monetária nos dias 16 e 17 de dezembro. O banco não deve realizar mudanças e pode decidir se prorroga um conjunto de programas de empréstimos para alívio da pandemia além do prazo final de março de 2022. O Japão ficou atrás de outros países avançados na recuperação do impacto da pandemia, já que as restrições do estado de emergência, para combater o vírus, pesaram sobre o consumo.

França critica política migratória

A França está pronta para um debate sério com o Reino Unido sobre questões relacionadas à imigração ilegal, mas não será feita de refém das políticas internas britânicas, disse o ministro do Interior francês, Gérald Darmanin. Os dois países já estão em choque por causa de regras comerciais pós-Brexit e direitos de pesca. Na semana passada, as relações azedaram mais depois que 27 pessoas morreram tentando cruzar o Canal da Mancha. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, escreveu ao presidente Emmanuel Macron delineando cinco passos que os dois países poderiam dar para impedir que migrantes façam a jornada arriscada. Um deles irritou em particular o governo francês: enviar imigrantes ilegais de volta para a França. Depois que Johnson publicou a carta no Twitter, a França reagiu cancelando um convite para a secretária do Interior britânica, Priti Patel, participar de uma reunião com contrapartidas europeias no domingo para debater a questão “O Reino Unido saiu da Europa, mas não do mundo. Precisamos trabalhar seriamente nestas questões… sem ser feitos de refém das políticas domésticas britânicas”, disse Darmanin aos repórteres depois de se encontrar com ministros da Bélgica, Holanda e da Alemanha em Calais.

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