Internacional

Hamas recebeu garantias de mediadores e dos EUA confirmando fim da guerra, diz chefe do grupo

Israel e o grupo militante palestino Hamas assinaram um acordo de cessar-fogo
Hamas recebeu garantias de mediadores e dos EUA confirmando fim da guerra, diz chefe do grupo
Foto: REUTERS/Mahmoud Issa

O chefe exilado de Gaza, Khalil Al-Hayya, disse nesta quinta-feira (9) que o grupo recebeu garantias dos Estados Unidos, de mediadores árabes e da Turquia de que a guerra em Gaza chegou permanentemente ao fim.

Israel e o grupo militante palestino Hamas assinaram um acordo de cessar-fogo e libertação dos reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos, primeira fase da iniciativa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para encerrar a guerra de dois anos em Gaza, que abalou o Oriente Médio.

O acordo prevê o fim dos combates, a retirada parcial de Israel de Gaza e a libertação de todos os 48 reféns restantes capturados pelo Hamas no ataque que precipitou a atual guerra em troca de prisioneiros mantidos por Israel. Na Casa Branca, Trump disse acreditar que isso deve levar a uma “paz duradoura”.

A expectativa é que o Hamas liberte os 20 reféns vivos juntos 72 horas após o início do cessar-fogo.

Hayya, que sobreviveu a uma tentativa de Israel de matá-lo e a outros líderes do Hamas no Catar há um mês, disse que o acordo assinado pelo Hamas e por Israel encerra a guerra em Gaza, abre uma passagem importante com o Egito e prevê a libertação de todas as mulheres e crianças palestinas presas por Israel.

Adicionalmente, Israel deve libertar 250 palestinos que cumprem longas penas em prisões israelenses, além de 1.700 presos desde o início da guerra em 7 de outubro de 2023, disse Hayya.

Conteúdo distribuído por Reuters

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