OMS alerta contra proibição de viagens

Genebra – Os países devem aplicar uma abordagem baseada em evidências e no risco ao implementar qualquer medida restritiva de viagem relacionada à variante Ômicron da Covid-19, incluindo possível triagem ou quarentena de passageiros internacionais. Mas proibições generalizadas não evitam a propagação, disse ontem a Organização Mundial da Saúde (OMS).
“As medidas (de restrição) podem incluir triagem de passageiros antes da viagem e/ou na chegada, e uso do teste para Sars-Cov2 ou quarentena de viajantes internacionais após avaliação de risco completa”, disse a OMS em seu mais recente aconselhamento sobre viagens.
“As proibições generalizadas de viagens não impedirão a disseminação internacional e representam um fardo pesado para vidas e meios de sustento”, disse o documento.
Segundo o organização, cerca de 56 países estavam implementando medidas restritivas de viagem desde 28 de novembro com o objetivo de potencialmente adiar a chegada da Ômicron em seus territórios.
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Índia – A Índia está pronta para enviar mais vacinas contra a Covid-19 à África “rapidamente” para ajudar a enfrentar a variante ômicron, disse ontem o governo do país, depois que a China prometeu 1 bilhão de doses ao continente.
Índia e China têm laços estreitos com muitos países africanos, mas Pequim injeta muito mais dinheiro na região e, na segunda-feira, prometeu investir outros US$ 10 bilhões.
Já a Índia disse ter fornecido mais de 25 milhões de doses de vacinas feitas domesticamente a 41 países africanos, a maior parte através da rede global de distribuição de vacinas Covax.
“O governo da Índia está pronto para apoiar os países afetados da África no enfrentamento da variante ômicron, inclusive com suprimentos de vacinas produzidas na Índi”, disse o Ministério das Relações Exteriores em comunicado.
“Os suprimentos podem ser fornecidos através da Covax ou bilateralmente.”
O comunicado ainda disse que o governo liberou todas as encomendas feitas pela Covax para suprimentos da vacina da AstraZeneca a países como Malawi, Etiópia, Zâmbia, Moçambique, Guiné e Lesoto, além das remessas de doses da vacina indiana Covaxin a Botsuana, mas não disse quantas doses foram aprovadas recentemente.
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