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Senadores republicanos avançam projeto de gastos e corte de impostos de Trump

Projeto de lei é a principal meta legislativa de Trump
Senadores republicanos avançam projeto de gastos e corte de impostos de Trump
Foto: Nathan Howard / Reuters

Washington – Os republicanos do Senado dos Estados Unidos disseram que estavam prontos para votar no sábado (28) o projeto de lei do presidente Donald Trump sobre corte de impostos e gastos, depois de concordarem com as mudanças para resolver as preocupações sobre o financiamento de hospitais rurais e a dedutibilidade de impostos estaduais.

Vários senadores republicanos que anteriormente haviam expressado hesitação em votar a favor do projeto de lei disseram aos repórteres que suas preocupações haviam sido amenizadas e que estavam prontos para votar para superar um primeiro obstáculo processual nas próximas horas.

O projeto de lei é a principal meta legislativa de Trump. Com seus pares republicanos controlando as duas Casas, o Congresso até agora não rejeitou nenhuma das prioridades de Trump.

O megaprojeto de lei de 940 páginas estenderia os cortes de impostos de 2017, que foram a principal conquista legislativa de Trump durante seu primeiro mandato como presidente, cortaria outros impostos e aumentaria os gastos com as Forças Armadas e a segurança nas fronteiras.

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Analistas não partidários estimam que uma versão aprovada pela Câmara dos Deputados no mês passado acrescentaria cerca de US$3 trilhões à dívida de US$36,2 trilhões do governo dos EUA.

O Escritório de Orçamento do Congresso não divulgou uma previsão de quanto a versão do Senado — ainda sujeita a alterações — acrescentaria à dívida se fosse aprovada.

A organização não-partidária de políticas públicas Comitê para um Orçamento Federal Responsável disse neste sábado que sua estimativa preliminar é de que a versão do Senado acrescentaria US$4 trilhões à dívida na próxima década, incluindo os custos de juros.

A Casa Branca disse este mês que a legislação reduziria o déficit anual em US$1,4 trilhão.

Os democratas se opuseram ao projeto de lei, afirmando que seus elementos de corte de impostos beneficiariam desproporcionalmente os ricos às custas de programas sociais dos quais os norte-americanos de baixa renda dependem.

Reportagem distribuída pela Reuters

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