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Copasa ganha R$ 456 milhões em valor de mercado com votação da PEC do Referendo

A empresa que tinha um valor calculado em R$ 13,8 bilhões, disparou para R$ 14,2 bilhões
Copasa ganha R$ 456 milhões em valor de mercado com votação da PEC do Referendo
Foto: Copasa / Divulgação

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) ganhou R$ 456,3 milhões em valor de mercado nesta sexta-feira (24), após votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24 que retira a necessidade de uma consulta popular para a privatização da estatal. Em um dia, a empresa que tinha um valor calculado em R$ 13,8 bilhões, disparou para R$ 14,2 bilhões.

Quando a Assembleia Legislativa abriu a sessão que votou a chamada PEC do Referendo em primeiro turno, na noite dessa quinta-feira (23), os papéis da estatal estavam cotados a R$ 36,33. Após uma forte obstrução do bloco de oposição ao governador Romeu Zema (Novo), a proposta foi aprovada já na manhã de sexta por 52 votos favoráveis e apenas 18 contrários. As ações da fecharam o dia com uma valorização de 3,3%, a R$ 37,53.

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Zema agradece a deputados pelo avanço da PEC que retira exigência de referendo

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), agradeceu ao presidente da Assembleia Legislativa, Tadeu Leite (MDB), e aos deputados que votaram a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/23, que propõe o fim do referendo popular para a venda da Copasa.

Nas redes sociais, Zema afirmou que a proposta “viabiliza” o Programa de Pagamento das Dívidas dos Estados com a União (Propag), por meio do que chamou de “modernização” da estatal. “Com diálogo, liberdade e dedicação ao futuro, damos um passo para garantir a eficiência e responsabilidade em Minas”, escreveu o governador.

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Crescimento das emendas pode retirar poder decisório do Planalto em 2028, diz especialista

O modelo atual de crescimento das emendas parlamentares pode deixar a presidência da República com capacidade para decidir sobre investimentos a partir de 2028. A análise é do doutor em Direito Financeiro da USP e especialista em emendas, Renato Ramalho.

“Se o modelo de emendas continuar crescendo, o Poder Executivo em 2028 vai ter zero reais para investimentos discricionários, não vai ter nenhum poder decisório sobre o orçamento público. Todo o resto já está comprometido em despesas obrigatórias”, alerta Ramalho.

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